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Trump partilhou informação confidencial no Twitter

Esta situação ocorreu quatro dias após Donald Trump ter elogiado, noutro tweet, o procurador geral Jeff Sessions, no combate às fugas de informação.
9 Agosto 2017, 17h20

A Fox News relatou, esta segunda-feira, que foi detetado um movimento militar na Coreia do Norte, pelos satélites norte-americanos. De acordo com o site de notícias, esse movimento deverá ser de dois mísseis de cruzeiro anti-navio para um barco de patrulha. Numa entrevista ao programa “Fox and Friends”, a embaixadora dos EUA nas Nações Unidas, Nikki Haley, afirmou que a informação por eles divulgada se tratava de “informação confidencial e o facto de estar num jornal é uma vergonha”, acrescentando que “é incrivelmente perigoso que informações destas saiam para a imprensa desta maneira”.

Mas não fica por aqui. Donald Trump, que em maio passado acusou os órgãos de comunicação social de fabricarem as fugas de informações, havia partilhado o tweet da Fox News horas antes da entrevista da embaixadora. Segundo alegou à CNN o democrata Ted Liu, “só porque uma informação vai parar à imprensa não significa que deixe de ser informação confidencial, portanto o presidente não devia estar a tweetar informação confidencial apenas e só porque é o presidente”.

A informação acabou por ser confirmada por um oficial da defesa norte-americana a alguns órgãos de comunicação, acrescentando que foram armados dois navios, algo que não acontecia desde 2014, levando-os a crer que os norte-coreanos se preparam para utilizar os mísseis em testes.

Esta situação ocorreu quatro dias após o presidente dos EUA ter elogiado o procurador geral Jeff Sessions, no combate às fugas de informação.

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