O setor do alojamento turístico português registou 751,8 milhões de euros de proveitos em junho, o que significou um aumento de 7,6% face ao período homólogo de 2024, impactado por um total de 3,1 milhões de hóspedes (+2,5%) e de 8,1 milhões de dormidas (+3,1%), segundo os dados revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quinta-feira.
Em relação ao mês anterior verificou-se um crescimento de 2,8% no número de hóspedes e de 1,3% nas dormidas. O Algarve foi a região que mais contribuiu para a globalidade dos proveitos (29,0% dos proveitos totais e 28,2% dos proveitos de aposento), seguida da Grande Lisboa (27,4% e 28,9%, respetivamente) e do Norte (15,9% e 16,1%, pela mesma ordem).
Os aumentos mais expressivos de proveitos ocorreram na Região Autónoma da Madeira (+17,7% nos proveitos totais e +20,0% nos de aposento) e no Norte (+12,2% e +11,4%, pela mesma ordem). A Grande Lisboa apresentou os crescimentos mais modestos (+1,1% nos proveitos totais e +1,2% nos relativos a aposento).
As dormidas de residentes totalizaram 2,4 milhões, tendo crescido 5,8% (+5,6% em maio). Os mercados externos aumentaram 2,0% (-0,1% em maio), atingindo 5,7 milhões de dormidas. No caso dos proveitos de aposento atingiram os 583,4 milhões de euros, um aumento de 7,9% face ao período homólogo.
Os 10 principais mercados internacionais foram responsáveis por 76,5% do total de dormidas de não residentes, com os britânicos a manterem a liderança (20,3% do total das dormidas de não residentes em junho), apesar de registarem um decréscimo de 1,0% face ao mês homólogo (+1,6% em maio).
Destaque também para a Alemanha com um peso total de 11,3% registando um crescimento de 9,0% (-7,1% em maio). Seguiu-se o mercado norte-americano (quota de 11,0%), com um crescimento de 5,5% (+6,3% em maio).
No grupo dos 10 principais mercados emissores em junho, destacou-se ainda o crescimento apresentado pelos canadianos (+7,7%). Nos decréscimos, destacaram-se as variações dos mercados francês (-8,2%) e brasileiro (-7,5%).
No mês em análise todas as regiões do país tiveram aumentos nas dormidas, com as subidas mais significativas a registarem-se no Alentejo (+9,6%) e no Norte (+6,6%). O Algarve concentrou 29,4% do total de dormidas, seguindo-se a Grande Lisboa (21,9%).
As dormidas de residentes registaram aumentos mais expressivos na Região Autónoma da Madeira (+37,7%), destacando-se ainda as regiões do Alentejo e do Oeste e Vale do Tejo com crescimentos de 13,6% e 9,2%, respetivamente. Em sentido contrário, na Região Autónoma dos Açores e na Grande Lisboa as dormidas decresceram, -5,7% e -4,8%, pela mesma ordem.
As dormidas de não residentes registaram crescimentos mais expressivos na Península de Setúbal (+9,9%) e no Norte (+8,3%), enquanto no Centro (-3,1%) e no Oeste e Vale do Tejo (-2,9%)se observaram os maiores decréscimos.
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