A terceira ronda de negociações entre a União Europeia e o Reino Unido, terminou esta semana, sem avanços. Coloca-se a questão se a primeira-ministra, Theresa May, tem habilidades para tentar delinear um acordo comercial pós-Brexit. Dentro do partido conservador e no seu próprio governo multiplicam-se as divisões sobre o que deve ser a negociação em curso.
Rosa Prince, biógrafa de May, disse que a primeira-ministra revela desconforto em situações sociais: “Ela não é uma pessoa de pessoas”, cita a Bloomberg. No entanto, colegas e homólogos que lidaram com a governante ao longo dos anos atribuem-lhe flexibilidade e resistência.
Na quinta-feira, Michel Barnier, responsável pelas negociações do Brexit do lado da União Europeia, disse que as perspetivas de prosseguir as negociações comerciais após outubro, não se avizinham muito prósperas. O grande ponto é o dinheiro, ou seja, quanto é que o Reino Unido está preparado para pagar pelos compromissos assumidos pela UE. A União Europeia está a exigir ao Reino Unido um pagamento, que deve rondar os 60 mil milhões de euros, que o país tem de pagar para abandonar o bloco.
Na quarta-feira, David Davis disse que “o acordo deve estar de acordo com a lei e no espírito da parceria contínua do Reino Unido com a UE”.
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