Há dez anos, a Península Ibérica era uma economia diferente. Embora já tivéssemos dado alguns passos anteriormente, 2014 representou um marco importante para o ABANCA. Criámos a marca e fomos implementando a nossa missão: dar as melhores soluções aos nossos clientes. Crescemos em número de agências e colaboradores, expandindo-nos pela Península.

Ao longo destes anos, assistimos a uma enorme transformação do setor, acelerada pela digitalização, que veio para ficar. Transações e pagamentos tornaram-se mais simples e rápidos. A Inteligência Artificial e a Blockchain – tecnologias cada vez mais presentes no dia a dia – têm desempenhado papéis muito importantes, ajudando-nos, nomeadamente, na deteção de fraude e numa maior segurança nas operações. E, atrevo-me a dizer, estamos só a começar.

O potencial destas tecnologias é imenso e, se utilizadas corretamente, podem desenvolver o setor e aumentar a segurança dos clientes. Para muitos de nós, hoje, é impensável não usar o telemóvel para fazer pagamentos e transferências.

Há dez anos, já tínhamos homebanking, mas não tínhamos tantas opções à distância de um clique. Hoje, temos um modelo de banca digital que permite poupar enquanto caminha ou corre (B100), algo que parecia ficção científica há alguns anos. Não me atrevo a dizer que funcionalidades vão existir daqui a dez anos, dada a velocidade da evolução tecnologia. Mas trabalhamos para estar na dianteira das novas tecnologias.

A regulação teve também um papel essencial. Destaco a proteção de dados com a implementação do RGPD, exigindo maior transparência, e a PSD2, que promoveu a abertura dos mercados de pagamento, permitindo a entrada de fintechs no mercado.

Mas todas estas novas tecnologias – importantíssimas, sem qualquer dúvida – não são tudo o que nos distingue. O que nos distingue também são as nossas pessoas. O nosso capital humano. Profissionais que estão sempre disponíveis para aceitar um novo desafio e sempre disponíveis para dar o seu melhor pelos nos clientes.

Dez anos passados após a nossa fundação, a economia já tem poucas semelhanças com o que era. Evoluiu muito e muito rápido. Se isso pode ser interpretado como um sinal é de que os próximos anos vão ser também de uma enorme evolução. Não podemos prever o futuro, mas podemos antecipá-lo. Por isso, trabalhamos todos os dias no desenvolvimento das melhores soluções e ferramentas para um futuro melhor.