[weglot_switcher]

Uma em cada cinco cirurgias é feita fora do prazo obrigatório

Ministério da Saúde garante que já tem um Plano em Ação para reduzir os tempos de espera nas especialidades consideradas críticas.
14 Abril 2019, 11h54

Um quinto das cirurgias agendadas no Serviço Nacional de Saúde (SNS) estão a ser feitas depois do prazo máximo previsto por lei, avança o Jornal de Notícias na sua edição de hoje.

De acordo com o jornal, no final de janeiro deste ano estavam inscritos para cirurgia no SNS mais de 240 mil utentes. E destes, perto de 43 mil já tinham ultrapassado o chamado tempo máximo de resposta garantido (TMRG), que está fixado em 180 dias.

O Ministério da Saúde garantiu ao JN que já tem um Plano em Ação para reduzir os tempos de espera em sete especialidades consideradas críticas: oftalmologia, ortopedia, cirurgia geral, otorrinolaringologia, urologia, cirurgia plástica e reconstrutiva, e ginecologia. Tratam-se das áreas em que há mais utentes à espera.

Segundo disse o Ministério da Saúde ao JN, existe um plano que “pretende que os hospitais tomem medidas que permitam resolver todas as situações em que o tempo médio de espera seja superior a um ano até ao final de 2019”.

De acordo com o ministério liderado por Marta Temido, todos os meses, “cada entidade do SNS terá de monitorizar e assegurar o cumprimento dos objetivos assumidos”.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.