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Uma freira, um império, espiões e muito nonsense

Prepare-se para mais uma odisseia de personagens excêntricas, cenários estilizados e diálogos absolutamente delirantes. Wes Anderson está de volta, desta vez com um thriller de espionagem, The Phoenician Scheme.
18 Abril 2025, 22h00

O alinhamento do Festival de Cinema de Cannes promete, logo na Competição, uma seleção de filmes suculentos, ora pelo seu olhar mordaz, ora pelas cores saturadas e tintas de humor. Depois de Moonrise Kingdom, The French Dispatch e Asteroid City, Wes Anderson leva à Croisette The Phoenician Scheme (“O Esquema Fenício”). É por esta passadeira que seguimos, para entrar no novo filme do realizador e argumentista norte-americano, que estreia em Portugal a 29 de maio.

The Phoenician Scheme transporta o espetador para a Europa dos anos 40, num cenário dominado por intrigas, segredos e alianças instáveis no pós-guerra. A sua imagem de marca, que obedece a um estilo visual altamente estilizado, com cenários meticulosamente simétricos, diálogos ritmados e cores pastel – uma fórmula que alguns vaticinam estar prestes a chegar ao “ponto de açúcar”, leia-se saturação – dá lugar, neste novo filme, a um ambiente mais sombrio e emocionalmente contido.

Pouco mais sabemos, pois a informação tem sido libertada a conta-gotas. Mas o trailer já está aí, à distância de um clique, e a sinopse do argumento também ganhou asas. Escrito por Wes Anderson, a partir de uma ideia desenvolvida com Roman Coppola, compagnon de route nas suas andanças cinematográficas nos últimos 20 anos, o argumento aposta em temas como lealdade familiar, vigilância e poder.

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