Há quem goste, há quem seja totalmente fã e há quem não goste nada. É verdade. Há um misto de emoções sobre o Web Summit. E não podia ser de outra forma num evento de tamanha dimensão, mas lá dentro também há de tudo.
Desengane-se quem acha que ali só se fala de startups. Existe tema de conversa sobre quase tudo o que se queira falar. E nesta gigantesca marca que é o Web Summit cabem muitas outras, umas mais conhecidas, outras que provavelmente vão ser, outras que nunca serão e muitas que pouco se ouve falar, mas que já são de dimensão considerável.
O ‘mundo novo’ que Paddy Cosgrave trouxe a Lisboa não pode ser ignorado, mesmo para quem não quer nada com tecnologia. É que além dos fantásticos stands, das variadas marcas, das incríveis empresas ou das invenções mais brilhantes, existem as pessoas. E isso é o que faz do Web Summit uma marca extraordinária.
Em 3 dias juntam-se pessoas de todo o mundo e de todos os feitios. Políticos, cientistas, engenheiros, reis do futebol, médicos famosos, advogados, hackers, curiosos, estudantes, professores, novos, velhos, todos com a mesma vontade: conhecer, experienciar e dar a conhecer.
É possível ver caras conhecidas a cada canto, mas em todos há uma predisposição para uma conversa, por mais curta que seja. O mais fantástico do Web Summit é ver os negócios, o networking a acontecer em tempo real, quase cronometrado ao segundo, porque há sempre muito mais para ver e o tempo não chega para tudo.
Muito se escreve sobre este evento, porque inevitavelmente mexe com tudo, a começar pela economia. A palavra Web Summit quase que soa como mágica para muitos ouvidos, e não há quem vire costas, mesmo os que não gostam. Todos os media correram para a Altice Arena esta semana porque estava lá o mundo em formato concentrado e quando assim é há sempre algo para escrever, pessoas e empresas novas para conhecer e dar a conhecer, gente interessante para ouvir.
Até os robots falaram e encantaram, porque ao mesmo tempo que nos despertam curiosidade também nos assustam. O curioso do Web Summit é que espalhadas por aquele gigantesco espaço vemos mais pessoas a falar cara a cara do que ao computador ou ao telemóvel. O contacto humano no evento das startups é gigante e isso é só por si um grande feito.
Na marca Web Summit cabem muitas outras, e cada pessoa que por ali passou trouxe a sua marca registada algures.