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Uma potência em Finanças: Portugal tem quatro mestrados entre os 55 melhores do mundo

O Ranking Masters in Finance 2021 do Financial Times divulgado esta segunda-feira, 21 de junho, traz quatro escolas nacionais: Nova SBE, Católica-Lisbon, ISEG e ISCTE. O curso da Nova SBE, primeiro a nível nacional, cimenta o 14.º lugar no mundo, a escola de Filipe Santos sobe três posições, o ISEG consolida a presença e o ISCTE regressa à lista.
21 Junho 2021, 00h01

A Nova School of Business & Economics (Nova SBE) é, pelo 10.º ano consecutivo, a escola portuguesa melhor classificada no Ranking Masters in Finance do Financial Times, divulgado esta segunda-feira, 21 de junho. O programa da escola liderada por Daniel Traça cimenta a 14.ª posição a nível mundial alcançada em 2020, assumindo-se também como o 13.º melhor na Europa.

A edição de 2021 do ranking é liderada pela HC Paris. Com nove mestrados, a França é o segundo país com mais lugares no TOP 55, com uma particularidade: os cinco primeiros são seus. O Reino Unido é o primeiro em número de escolas: 15. Portugal partilha o terceiro lugar com os Estados Unidos e a Espanha, com quatro escolas cada. Além da Nova SBE, o Ranking Masters in Finance 2021 destaca os cursos da Católica-Lisbon, do ISEG e do ISCTE Business School.

“O International Master’s in Finance mantém o reconhecimento internacional entre os primeiros mestrados na Europa e no mundo” – afirma Rita Cunha, Associate Dean, Pre-Experience Studies da Nova SBE. Não obstante as dificuldades deste ano e meio de pandemia, a Nova SBE manteve a sua estratégia de enfoque na qualificação dos seus alunos e na sua preparação para os enormes desafios associados à crescente globalização, digitalização e à sustentabilidade, bem como os resultantes da pandemia.

Além do ensino rigoroso das competências técnicas, a professora salienta “a exposição dos alunos ao mercado e às suas oportunidades e o desenvolvimento das capacidades de liderança e de cidadania responsável” como parte fundamental  do programa.

O mestrado da Nova SBE é inteiramente lecionado em inglês, está vocacionado para a criação de competências analíticas, resolução de problemas na área financeira, desenvolvimento de abordagens a instituições financeiras e resolução de desafios reais. Inclui cadeiras inovadoras como Sustainable Finance (Finanças Sustentáveis) e Data Analytics in Finance (Análise de Dados em Finanças).

O mestrado em Finanças da Católica Lisbon School of Business & Economics é o 23.º melhor do mundo. Subiu três lugares em relação a 2020.

A escola liderada por Filipe Santos destaca a empregabilidade do mestrado, adiantando que 94% dos seus graduados garantem emprego até três meses após a conclusão do curso. “É uma honra ter o nosso mestrado em Finanças entre os 23 melhores do mundo e ser uma das sete escolas do mundo que mais contribui para a progressão de carreira dos seus graduados em Finanças, nomeadamente com aumentos de salários na ordem dos 57% em apenas três anos”, afirma o dean.

A Católica-Lisbon salienta ainda a obtenção da “melhor classificação a nível de diversidade e internacionalização do seu corpo docente, com 38% de professores internacionais que realizam uma investigação de excelência”.

O ISEG Lisbon School of Economics and Management, que se estreou no ranking do Financial Times em 2020, volta a marcar presença e a destacar-se. “Continuamos o nosso trabalho incansável para garantir que atraímos os melhores alunos, em Portugal e no mundo, e que os preparamos para serem sábios no comando da economia do futuro. Sempre com arrojo e muita originalidade”, afirma Clara Raposo, presidente do ISEG Lisbon School of Economics and Management.

A escola do Quelhas vinca o facto do seu mestrado proporcionar, segundo o ranking, “o quinto aumento salarial mais elevado em todo o mundo (+77%) e a oitava melhor relação custo-benefício, permitindo aos estudantes uma rápida recuperação do investimento académico. Mais rápida, inclusive, que os graduados da HEC Paris, líder do ranking pela terceira vez consecutiva”.

O nível de satisfação dos graduados com os serviços de carreira – aconselhamento, eventos, desenvolvimento pessoal, pesquisa de estágios e recrutamento – coloca o Gabinete de Carreiras do ISEG como o melhor em Portugal e o 12.º ao nível mundial, refere ainda a escola, adiantando que também o equilíbrio de género no ISEG é destacado nesta edição, nomeadamente por apresentar o programa com mais alunas em Portugal (44%) e por ser uma das escolas com maior representação de mulheres no conselho consultivo (56%).

A ISCTE Business School volta em 2021 ao olimpo do Financial Times ao alcançar a 51.ª posição no ranking dos mestrados em Finanças. Para esta classificação foi fundamental ter garantido a primeira posição em dois indicadores: número de estudantes que consegue emprego três meses após o término do curso (100%) e o corpo docente ser composto por uma alta percentagem de mulheres (48%).

“A integração no ranking da Financial Times, além de reconhecer a qualidade da formação e da produção científica da ISCTE Business School, também reflete a forma como temos vindo a reforçar a nossa posição como uma Escola de referência a nível mundial”, afirma Maria João Cortinhal, diretora da ISCTE Business School.

A ISCTE Business School destacou-se também no indicador de “recuperação do investimento académico”, obtendo a 18.ª posição à escala global: os preços competitivos do curso permitem que os graduados recuperem o investimento financeiro que fizeram numa janela temporal reduzida. A escola de negócios do ISCTE conquistou ainda o 19º lugar no “progresso da carreira”.

O ranking avalia e lista os 55 melhores mestrados de Finanças de todo o mundo, contemplando 17 indicadores que classificam a qualidade do mestrado e da escola em três dimensões principais: progresso de carreira dos graduados, diversidade da escola e investigação e experiência internacional.

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