Unicre assume objetivo de desenvolver avaliações completas da sua pegada de carbono

A Unicre, instituição financeira especialista em soluções de pagamento e acquiring, publicou esta segunda-feira o seu primeiro Relatório de Sustentabilidade. “Um marco que assinala o início de um novo ciclo de transparência, alinhamento com os padrões internacionais (CSRD/ESRS) e integração plena da sustentabilidade na estratégia da empresa”, revela a Unicre.

Entre as principais ações e conclusões do Relatório de Sustentabilidade 2024, o destaque vai para a realização do primeiro exercício de cálculo da pegada de carbono da Unicre, abrangendo as emissões de GEE de Âmbito 1, 2 e 3, “o que estabelece uma referência para futuras metas de redução. Em 2024, as emissões totalizaram os 5 282 tCO2e, 99% das quais relativos ao âmbito 3”, revela a empresa.

O consumo de energia 100% verde nos escritórios de Lisboa e do Porto é outro dos destaques. A Unicre diz que no ano passado, apenas se registaram emissões de GEE associadas ao consumo de eletricidade nos restantes edifícios (22%) e na frota automóvel elétrica (78%).

“A emissão e implementação de uma norma interna para a transição da frota automóvel para veículos elétricos ou híbridos”, é outro dos temas abordados.

A Unicre destaca a eficiência e inovação digital com foco na desmaterialização de processos (contratos digitais e redução de papel em terminais de pagamento) e na aposta em canais digitais. Bem como o lançamento da ferramenta ESG Quant, que permite às empresas “realizarem um autodiagnóstico ESG de forma simples”.

A Unicre criou uma equipa de Embaixadores ESG, composta por um membro de cada departamento, com vista ao reforço do compromisso coletivo e disseminação da temática por toda a organização.

Houve ainda lugar ao alargamento do voluntariado corporativo e do apoio a projetos sociais, ao reforço das iniciativas de literacia financeira e à dinamização de doações de sangue nos escritórios, revela.

A Unicre revela que a tendência é positiva em praticamente todas as métricas associadas aos colaboradores e à cultura organizacional, nomeadamente, o aumento de 6,64% do número de colaboradores face a 2023; a maior proporção de mulheres na organização (144 mulheres versus. 129 homens); o crescimento de 7% da presença feminina em cargos de liderança (30 colaboradoras); o aumento de 8,5% dos contratos permanentes; e o incremento de 25% das horas de formação.

Como prioridades para os próximos anos em matéria de ESG, a Unicre assume o objetivo de desenvolver avaliações cada vez mais completas da sua pegada de carbono, o reforço da posição em temas de diversidade e impacto social e continuar a inovar no setor dos pagamentos, conciliando digitalização, eficiência e sustentabilidade.

A Unicre diz que o relatório respeitante ao ano de 2024, foi elaborado com base numa avaliação de dupla materialidade que envolveu stakeholders internos e externos, o que permitiu abordar os temas centrais mais relevantes para a atividade da empresa.

“A publicação deste relatório reflete a determinação da Unicre em consolidar a sua estratégia ESG e em reforçar o seu impacto positivo junto de colaboradores, clientes, parceiros e comunidade. Queremos ser uma empresa que cria valor económico, social e ambiental, contribuindo para um setor financeiro mais inovador e sustentável”, afirma João Baptista Leite, CEO da Unicre.

Por sua vez, Inês Saltão, responsável de ESG da Unicre, refere que “as empresas têm hoje a responsabilidade de assumir um papel ativo na construção de um futuro mais equilibrado e inclusivo. Este relatório mostra como a Unicre encara essa responsabilidade com rigor, ambição e um compromisso claro de alinhar a inovação e o crescimento com um impacto positivo na sociedade e no ambiente”.