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Escolas fecham mas universidades têm autonomia para decidir se encerram

As creches, os ATL e as escolas vão ter de encerrar e de suspender as atividades letivas a partir de amanhã e durante 15 dias. No caso das universidades, os estabelecimentos têm o poder para decidir se fecham ou se ficam abertos.
21 Janeiro 2021, 15h43

As universidades tem autonomia para decidir se fecham portas durante os próximos tempos, disse hoje o primeiro-ministro, depois de ter anunciado o encerramento das escolas durante 15 dias a partir de amanhã.

“No caso do ensino superior, e no âmbito da autonomia universitária, serem adotadas as devidas medidas sendo que alguns dos estabelecimentos estão neste momento em atividades de avaliação e poderão ter de reajustar esse calendário”, afirmou António Costa em conferência de imprensa após o Conselho de Ministros.

A decisão hoje anunciada abrange “desde as creches aos ATL [Centros de Atividades de Tempos Livres], e a todos os graus de ensino”, à exceção dos estabelecimentos de ensino superior, acrescentou.

Portugal atingiu hoje novo recorde de vítimas mortais: 221 óbitos nas últimas 24 horas, um total de 9.686 em 10 meses de pandemia. Já o número de casos subiu 13.544 para 595.149, segundo os dados da DGS.

Na mesma conferência de imprensa, o primeiro-ministro anunciou o encerramento das escolas durante 15 dias a partir de amanhã, com a atividade letiva a ficar toda suspensa.

“Apesar de todo o esforço que as escolas fizeram para se preparar e funcionar de forma normal face a esta nova estirpe e a velocidade que ela comporta, manda o principio da precaução que procedamos a interrupção de todas as atividades letivas durante os próximos 15 dias”, disse António Costa esta quinta-feira.

“A interrupção será devidamente compensada no calendário escolar da forma que o ministro da Educação ira ajustar com o conselho de diretores de escola de forma a compensar estes 15 dias que se irão perder de ensino presencial, com o alargamento do ensino presencial noutro período dedicado a férias”, acrescentou.

Na sua intervenção, António Costa voltou a reafirmar que as escolas “não são nem foram o principal foco de transmissão, nem são nem foram o principal local de transmissão”.

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