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Uso de aplicações móveis e serviços digitais crescem impulsionados pelo coronavírus

De acordo com os dados do British Retail Consortium (BRC) e da KPMG, enquanto as operações dos restaurantes e comerciantes tradicionais são penalizados pelo Covid-19, as vendas no setor que inclui a Uber Eats e Deliveroo aumentam 8,7%, enquanto plataformas como a Netflix crescem 12,4%.
10 Março 2020, 13h22

As aplicações móveis de entrega de refeições ao domicílio e os serviços por subscrição estão a registar um crescimento nas suas vendas, impulsionada atualmente pela propagação do novo coronavírus (Covid-19), que está a impedir a chamada “recuperação [económica de Boris] e a penalizar o reatalho tradicional, de acordo com o “The Guardian” esta terça-feira, 10 de março.

De acordo com os dados do British Retail Consortium (BRC) e da KPMG, citado pelo jornal britânico, enquanto as operações dos restaurantes e comerciantes tradicionais são penalizados pelo Covid-19, as vendas no setor que inclui a Uber Eats e Deliveroo aumentam 8,7%, enquanto plataformas como a Netflix crescem 12,4%.

“Apesar de muitos indicadores sugerirem um aumento da confiança entre os compradores do Reino Unido nos últimos meses, isso não se traduziu em maiores vendas no retalho. Contudo, no final de fevereiro houve um ligeiro aumento nos gastos com alimentação e saúde, como resultado de preocupações com o coronavírus”, explicou a diretora executiva da BRC, Helen Dickinson.

O diretor do retalho da KPMG no Reino Unido, Paul Martin, por sua vez, explicou que a tão esperada “recuperação [económica] de Boris” que deveria estar a acontecer, na sequência da eleição de dezembro de 2019, está agora a sofre com o impacto global do coronavírus.

No caso do retalho, Martin salientou que “as próximas semanas serão de fundamental importância para o setor”. “Os retalhistas esperam que o primeiro-ministro possa cria estabilidade e certeza após volatilidade e as incertezas prolongadas”, disse.

 

 

 

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