Os particulares tinham 34.127,89 milhões de euros em Certificados de Aforro em outubro, um valor que supera o acumulado até setembro, que era de 33.887,89 milhões de euros, e ultrapassa mesmo o stock do mesmo mês do ano passado, no qual o montante ascendia a 34.071,5 milhões de euros.
As famílias voltam assim a aplicar poupanças nos Certificados de Aforro, isto depois do Governo ter anunciado alterações ao regime aplicável aos mesmos. O Diploma já foi publicado em Diário da República, no passado dia 30 de outubro, para entrar em vigor 30 dias depois, ou seja no fim de novembro. O IGCP terá, depois, três meses para regulamentar o novo procedimento de conversão dos certificados de aforro titulados.
A série F de Certificados de Aforro, aquela que está aberta a novas subscrições, tinha até agora um limite máximo de 50 mil euros por aforrador. Esse valor passa agora a ser de 100 mil euros. Cumulativamente nas aplicações nas séries E e F, o limite máximo passa de 250 mil para 350 mil euros. Outra das alterações é o alargamento do prazo de prescrição dos Certificados de Aforro, caso o valor não seja reclamado após a morte do aforrador. O prazo passa a ser de 20 anos, quando antes era de 10 anos, começando a contar desde a morte do detentor dos certificados. Caso não sejam reclamados, os montantes revertem para o Fundo de Regularização da Dívida Pública (FRDP).
Já no que toca aos Certificados do Tesouro, continuam a registar mais resgates do que subscrições. Em outubro o stock somava 10.010,74 milhões de euros, enquanto em setembro o valor era de 10.100,12 milhões e no mesmo período de 2023 o montante ascendia a 11.447,89 milhões de euros.
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