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Valores de arrendamento e venda de imóveis com aumentos acima dos 20%

Os preços dos imóveis para arrendar registaram um aumento de 25% em relação a outubro de 2023, com um acréscimo médio de 300 euros. No que diz respeito ao mercado de venda, o preço médio das casas subiu para mais de 405 mil euros, representando um aumento de 76.400 euros (+23%).
29 Outubro 2024, 14h46

O portal imobiliário Imovirtual divulgou hoje o seu mais recente barómetro, que analisa a evolução dos preços médios de arrendamento e venda de imóveis em Portugal, incluindo as ilhas. Os dados comparam os meses de outubro e setembro deste ano com o mesmo período de 2023.

Os preços dos imóveis para arrendar registaram um aumento de 25% em relação a outubro de 2023, com um acréscimo médio de 300 euros. O valor médio das rendas passou de 1.450 euros para 1.500 euros, refletindo uma estabilização de 3% face ao mês anterior.

Os distritos com maiores aumentos nas rendas em outubro foram Setúbal (+17%), Beja (+15%) e Évora (+11%). Em contrapartida, algumas regiões, como Bragança (-14%) e Leiria (-7%), viram os seus preços descer.

Comparativamente a outubro do ano passado, Setúbal lidera os aumentos com uma subida de 53%, seguida por Viana do Castelo (+39%) e Beja (+32%). Lisboa continua a ser o distrito mais caro para arrendar, com valores a atingir 1.950 euros, enquanto Guarda (300 euros) e Bragança (400) permanecem como as opções mais económicas.

No que diz respeito ao mercado de venda, o preço médio das casas subiu para 405.800 euros, representando um aumento de 76.400 euros (+23%) em relação a outubro de 2023. Em comparação com setembro, o preço estabilizou com um aumento de 2%.

Os distritos que mais aumentaram os preços de venda em outubro foram Aveiro (+6%), Lisboa (+4%) e Faro (+3%). Por outro lado, Bragança (-9%) e Castelo Branco (-7%) registaram as maiores descidas.

Quando analisado o período homólogo, Lisboa destaca-se com uma impressionante valorização de 50%, passando de 450 mil para 675 mil euros. Os distritos mais acessíveis para a compra de casa continuam a ser Castelo Branco (69.990 euros), Guarda (90.000) e Portalegre (100 mil euros), enquanto Lisboa é novamente a mais cara.

Em relação aos imóveis nas ilhas, destacam-se os aumentos significativos nos preços, com a Ilha de São Jorge a crescer 46% e a Ilha de São Miguel a subir 28%. No entanto, a Ilha do Faial viu uma queda acentuada de 58%.

Os preços nas ilhas variam, com a Ilha da Madeira a liderar como a mais cara (525 mil euros), enquanto a Ilha do Faial apresenta os valores mais baixos (74 mil euros).

Este barómetro evidencia a crescente pressão sobre os preços de arrendamento e venda em diversas regiões de Portugal, refletindo as dinâmicas atuais do mercado imobiliário.

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