[weglot_switcher]

Valorsul atingiu valor recorde de reciclagem no ano passado

A empresa responsável pelo tratamento e valorização dos resíduos urbanos de 19 municípios das regiões de Lisboa e Oeste refere que entraram nos seus centros de triagem mais nove mil toneladas de material para reciclar do que em 2017.
16 Janeiro 2019, 09h25

A Valorsul anunciou que atingiu, em 2018, um valor recorde de reciclagem de resíduos urbanos, tendo entrado nos centros de triagem da empresa mais nove mil toneladas de material para reciclar do que no ano anterior.

“Foi ultrapassado o recorde de recicláveis recebidos apenas num ano”, adianta um comunicado da Valorsul, sem, no entanto, revelar o valor absoluto de material reciclado em 2018.

A empresa responsável pelo tratamento e valorização dos resíduos urbanos de 19 municípios das regiões de Lisboa e Oeste, cumpriu, em 2018, “todas as metas ambientais impostas pelo Estado Português no que respeita à reciclagem e desvio de resíduos dos aterros”, assegura o referida nota.

A Valorsul acrescenta que a reciclagem registou, no ano passado, um aumento em todos os materiais: vidro; papel e cartão; plástico e metal. “No total, entraram nos centros de triagem da empresa mais nove mil toneladas de material para reciclar do que no ano anterior e foi ultrapassado o recorde de recicláveis recebidos apenas num ano”, assegura a empresa.

Segundo a Valorsul, “a separação nos ecopontos de papel e cartão foi a que registou um crescimento superior (mais 17% que no ano anterior)”, tendo ocorrido também “uma evolução muito positiva na separação de plástico e metal para reciclagem (mais 14%)”, enquanto a reciclagem de vidro cresceu 6%”.

“Cada habitante da região acompanhada pela Valorsul enviou, em média, 50 quilos de materiais para reciclar. A empresa cumpriu também a meta de não ultrapassar os 23% de resíduos biodegradáveis depositados em aterro e enviou, no global, para reciclagem (embalagens, orgânicos e outros) 40% dos seus resíduos urbanos”, esclarece a empresa.

A Valorsul – que serve 1,6 milhões de habitantes e tem mais 1.500 ecopontos e 28 viaturas de recolha – sublinha que “estes resultados foram obtidos poupando cerca de 30 milhões de euros do investimento inicialmente previsto (por isso com menos custos para os cidadãos)”, explicando que “o investimento foi substituído por uma forte aposta na otimização e partilha de infraestruturas já existentes”.

Nos 14 municípios do Oeste, a evolução na reciclagem foi ainda mais positiva em 2018, com crescimentos de mais 11% no vidro, mais 24% no papel/cartão e mais 26% de entrega de embalagens de plástico e metal.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.