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Eastbanc Portugal: “Vamos comprar mais imóveis no Príncipe Real”

Catarina Lopes gere a empresa que desenvolve projetos de revitalização em Lisboa com impacto positivo em áreas urbanas. Tem 49% da área bruta locável do Príncipe Real.
28 Fevereiro 2018, 06h55

Catarina Lopes, 45 anos, nasceu em Lisboa. Estudou na escola alemã e tirou o curso de Engenharia e Gestão Industrial no Instituto Superior Técnico. Antes de chegar à Eastbanc Portugal trabalhou na consultora BCG, nas áreas de private equity, em Londres, e M&A, em Munique. Tem ainda um MBA pela Harvard Business School. A EastBanc gere 49% da área bruta locável do Príncipe Real (da Rua da Rosa à entrada do Jardim Botânico) e, no portefólio de inquilinos encontram-se empresas portuguesas inovadoras em várias áreas. Na moda destaca-se Alexandra Moura ou Lidija Kolovrat, na decoração, entre outros exemplos, a Boa Safra ou Stock the Nature, e na gastronomia espaços de chefs famosos. Jamie Oliver é o mais recente.

Como é que nasceu a Eastbanc Portugal e o projeto do Príncipe Real?
Em 2005 caiu-me no colo um business plan do Príncipe Real, que tinha sido feito pela Eastbanc, nos Estados Unidos. E esse plano de negócios foi-me dado a conhecer por uns amigos que eram potenciais investidores e que acabaram até por se tornar parceiros do Anthony [presidente da Eastbanc] no Príncipe Real. Mas isso foi muito mais tarde. Na altura trabalhava na Alemanha [profissional da área de M&A) e achei o plano muito criativo. O objetivo era comprar uma série de edifícios, um a seguir ao outro. Tinha identificado todos os que queríamos comprar – e são mais ou menos os que temos hoje. Portanto, já estavam identificados em 2005. Olhei e expliquei que era muito ambicioso.

E acabou por aceitar o convite…
Comecei a trabalhar em part-time. O Anthony Lanier, presidente e mentor da Eastbanc, convidou-me para liderar o projeto em Portugal. Como eu estava na Alemanha disse-lhe “amigo não empata amigo”. Começámos por uma prestação de serviços, uma coisa leve. Eu também vinha a Portugal regularmente porque tinha a minha empresa de TI. Trabalhava na parte da gestão e acabei por conciliar as atividades durante pouco mais de um ano. E depois passei a tempo inteiro. As propostas de compra que tínhamos feito foram aceites. Na altura não havia equipa. Era eu com advogados, mediadores e os bancos. Só mais tarde se criou a organização. Continuo a viajar muito porque é importante ter inspiração vinda de fora. Quando a pessoa viaja tem a cabeça muito mais aberta.

Entrevista publicada na edição semanal do Jornal Económico. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor 

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