A variante Delta, descoberta na Índia, caminha a passos largos de se tornar na variante dominante a nível mundial, alertou a Organização Mundial de Saúde (OMS). A estirpe, que já representa mais de 50% dos casos em Lisboa e Vale do Tejo (LVT) e impulsionou a uma transmissão comunitária na região, tem vindo a motivar um aumento de novos casos por Covid-19.
Soumya Swaminathan, cientista chefe da OMS, afirmou em conferência de imprensa, esta sexta-feira, que a “variante Delta está perto de se tornar a variante global devido à sua elevada transmissibilidade”, cita a “Reuters”.
Se em LVT as autoridades de saúde e membros do Governo já admitem que o número elevado de casos pode estar associado a esta estirpe — foram confirmadas 1281 novos casos nas últimas 24h, sendo que desses 66% situam-se na região de LVT —, na Rússia, a variante Delta já representa mais de 90% dos casos e no Reino Unido, 99%.
A região de Moscovo registou 9.056 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, o número máximo de contágios num só dia desde o início da pandemia. Por sua vez, em terras de sua Majestade, somaram-se mais 33.630 casos da variante Delta, desde a semana passada. Com estes dados, sobe para 75.953 o número de casos confirmados desta estirpe. Na Alemanha, as autoridades de saúde também já admitem a possibilidade deste vírus se tornar dominante nas próximas semanas.
Além deste alerta, a responsável não escondeu estar desiludida em relação à baixa eficácia da vacina alemã CureVac. Os dados divulgados esta semana, indicam que o fármaco tem uma eficácia de 47%. Além dos dados relativamente à eficácia da vacina, a farmacêutica alemã revelou que durante os ensaios clínicos, circulavam no país cerca de 13 variantes da Covid-19.
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