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Variante Delta representou 100% dos casos no Norte, Algarve e Madeira no final de julho

A nível nacional, a variante Delta representou mais de 98% dos casos na penúltima semana de julho. No Norte, Algarve e na Região da Madeira a dominância é a 100%.
Lusa
3 Agosto 2021, 16h06

A variante Delta mantém-se como as estirpe dominante em Portugal, de acordo com o mais recente relatório divulgado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), esta terça-feira.

Segundo o documento, a variante, inicialmente detetada no Nepal, registou uma frequência relativa de 98,3% na semana 29 (19 a 25 de julho), estando acima de 95% em todas as regiões. No entanto, nas regiões do Norte, Algarve e na Madeira chegou mesmo a corresponder a 100% dos casos identificados no mesmo período.

Embora a tendência de dominância se mantenha, os responsáveis do INSA alertam que do total de sequências da variante Delta analisadas até à data, “62 apresentam a mutação adicional K417N na proteína spike“. Ainda assim, “esta sublinhagem tem mantido uma frequência relativa abaixo de 1% desde a semana 24”, isto é, de 14 a 20 de junho, “tendo sido detetados seis casos durante o período das semanas 28 e 29, em julho.

Quanto às restantes variantes, destaque para a Gamma, inicialmente detatada no Brasil que, embora mantenham uma presença “baixa e sem tendência crescente”, assume alguma expressividade em Lisboa e Vale do Tejo e na Madeira. À semelhança da Gamma, também a Beta, associada ao Brasil, apresentou “uma frequência de 0,4% na semana 29” de acordo com os dados apurados até à data.

Relativamente às variantes Lambda, detetada inicialmente na Colômbia, “não se detetaram novos casos”.

Entre outras variantes de interesse em circulação em Portugal, o INSA destaca as variantes B.1.621 (detetada inicialmente na Colômbia) e Eta (B.1.525) (detetada inicialmente na Nigéria), “as quais apresentam mutações na proteína spike, que são partilhadas com algumas das variantes de preocupação”. Ainda assim, o relatório frisa que “estas variantes apresentam uma baixa frequência em Portugal, tendo sido detetadas abaixo de 0,8% (B.1.621) ou 0,3% (Eta B.1.525) desde a semana 25 (21 a 27 de junho)”.

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