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Venda de casas em Portugal cresceu 8% no primeiro trimestre

Já em relação ao valor das transações de alojamentos familiares, neste período registaram-se 6,1 mil milhões de euros, mais 12,9% que no período homólogo de 2018, segundo os dados da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal.
25 Junho 2019, 16h51

Noo primeiro trimestre deste ano foram vendidas 43.826 habitações, mais 8% do que em igual período de 2018, sendo este o melhor primeiro trimestre desde que há registo, e acordo com os dados oficiais recolhidos pelo Gabinete de Estudos da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP) e divulgados esta terça-feira.

Contudo, quando comparado com trimestre anterior, o número de vendas registou uma descida de 6%, enquanto o valor das transações de alojamentos familiares no primeiro trimestre do ano registou 6,1 mil milhões de euros, mais 12,9% do que o verificado no período homólogo.

O presidente da APEMIP, Luís Lima, afirma que estes números não são surpreendentes porque, tendencialmente, nos primeiros três meses do ano, costuma haver “um número de transações similar” ao último trimestre do ano anterior. “Não há motivos para grande alarmismo, até porque, quando comparando com o período homólogo, os regista-se uma subida das vendas. De qualquer forma, é natural que o mercado comece a assistir a uma ligeira quebra no número de transações, que se justifica essencialmente pela falta de oferta imobiliária, que não corresponde à enorme procura existente”, defende, cuitado em comunicado.

O representante das imobiliárias deixa o aviso para a necessidade de aumentar o stock imobiliário e indica que a construção nova deve ser dirigida para o grosso da procura, que se situa nas classes média e média baixa.

“Grande parte da construção que está a ser feita é dirigida para um segmento alto, mas é preciso que haja entrada de casas novas no mercado dirigidas para a classe média e média baixa que são o segmento que mais dificuldades tem em encontrar habitação à medida das suas necessidades e possibilidades. Existe um enorme desequilíbrio entre a oferta e a procura, tanto em número como em valor. Só com a introdução de ativos no mercado, se poderá aliviar os preços e dar resposta às necessidades dos jovens e famílias portugueses”, salienta o líder da APEMIP.

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