Vendas da Vista Alegre sobem 6% para 117,4 milhões de euros em 2021

O grupo Vista Alegre fechou o ano de 2021 com um volume de negócios de 117,4 milhões de euros, o que corresponde a uma subida homóloga de 6,4% (ou 7,1 milhões de euros), de acordo com o relatório financeiro enviado esta segunda-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O último trimestre do ano foi particularmente significativo para a empresa de cristais e porcelanas, uma vez que as vendas subiram 8,2%. O mês de dezembro, marcado pela época de compras de Natal, também, porque só neste período as vendas atingiram o valor de 13,3 milhões de euros, o que representou um aumento de 17,2% comparativamente a dezembro de 2020.

Os produtos de marca que mais venderam entre janeiro e dezembro do ano passado foram os grés (50.336 milhões de euros de faturação), as porcelanas (42.468 milhões de euros) e as faianças da Bordallo Pinheiro (12.515 milhões de euros).

Considerando o volume de negócios gerado no retalho (físico e online) quer em Portugal quer nos mercados internacionais, sem o sector da hotelaria, registou-se um crescimento de 36,7% em relação a 2020 e um de 11% quando comparado com 2019, tendo assim havido uma superação dos níveis pré-pandemia.

“Depois de um primeiro trimestre ainda marcado pela pandemia e períodos de encerramento dos mercados chave da Vista Alegre, assistimos a uma reabertura progressiva e uma recuperação na procura por parte dos consumidores”, explica a Vista Alegre, no comunicado publicado esta tarde pela CMVM.

A fábrica Ria Stone, que se localiza em Ílhavo e produz para o Ikea, cresceu 14%. Lá fora, os países mais relevantes para a Vista Alegre em termos financeiros foram Espanha, Estados Unidos e Brasil (+69%).,

“As vendas online, continuaram o excelente comportamento que tinham alcançado em 2020 e este ano 2021 cresceram cerca de 32,6% face ao período homólogo, representando já 7% das vendas de marca excluindo hotelaria. Este resultado reflete a aposta da Vista Alegre neste canal que devido às medidas de confinamento e restrição de circulação dos consumidores”, detalha ainda a empresa liderada por Nuno Marques.