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Vendas de veículos elétricos chineses caem 45% na sequência das taxas impostas por Bruxelas

A União Europeia colocou taxas à importação de veículos elétricos chineses. As taxas podem ir até aos 37,6% e geraram um recuo das vendas mais acentuado do que a queda generalizada que se observou no sector.
17 Agosto 2024, 12h51

As vendas de elétricos chineses caíram significativamente em julho, em reflexo das novas taxas da UE à importação daqueles veículos, que podem ir até aos 37,6% e entraram em vigor a 5 de julho.

Em causa está a subida das taxas aplicadas sobre as importações de veículos elétricos fabricados por automotoras chinesas. De acordo com a UE, existe uma “subsidiação injusta” por parte do estado chinês para que aqueles automóveis sejam colocados no mercado.

As viaturas da BYD passam a pagar uma taxa de 17,4%, ao passo que as da Gelly pagam 19,9% e a SAIC é a mais afetada, com a taxa a ascender aos 37,6%.

Ora, de acordo com os dados da Dataforce, os registos de novos veículos elétricos chineses na UE caíram 45% em julho, face a junho, num sinal do impacto das taxas impostas por Bruxelas. De qualquer forma, importa referir que o sector dos elétricos caiu como um todo no período em análise.

Nos 16 países da UE analisados pela Dataforce, registou-se em julho um decréscimo de 36% nas vendas de veículos elétricos, comparativamente com o mês anterior.

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