As vendas no mercado mundial de arte recuaram 12% para 57,5 mil milhões de dólares em 2024 devido à “incerteza económica”.
A conclusão é do relatório do UBS The Art Basel and UBS Art Market Report hoje divulgado.
O estudo aponta que as vendas no segmento mais elevado voltaram a recuar pelo segundo ano consecutivo após uma forte recuperação pós-pandemia em 2022.
Os EUA continuam a ser o principal mercado a nível mundial, pensado 25 mil milhões de vendas nas vendas totais (43%), mas registaram um recuo de 9%.
O Reino Unido ultrapassou a China e tornou-se no segundo maior mercado, com uma quota de 18%, com vendas acima de 10 mil milhões, menos 5% face a 2023.
Já a China recuou da segunda para a terceira posição (15% de quota) com as vendas a recuarem 31% para mais de 8 mil milhões, mais uma prova da desaceleração económica chinesa.
A maioria dos mercados europeus registou um recuou nas vendas, com a França a atingir mais de 4 mil milhões, mas mantendo uma quota de 7%, ficando na quarta posição.
As vendas totais na União Europeia atingiram mais de 8 mil milhões.
Para este ano, 80% dos vendedores esperam vendas estáveis (47%) ou melhores (33%). “Os efeitos da volatilidade política e económica no mercado permanecem um dos maiores desafios para os vendedores”, segundo o estudo da UBS.
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