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Viajar a 172 km/h. Primeiro teste da locomotiva ultra-rápida da Virgin cumprido com sucesso

No primeiro protótipo a ser testado, ainda longe dos mil quilómetros por hora pretendidos onde dois funcionários da empresa foram passageiros ‘voluntários’, a locomotiva ultra-rápida percorreu 500 metros em 15 segundos, atingindo os 172 km/h.
10 Novembro 2020, 15h07

A tecnológica norte-americana Virgin Hyperloop testou com sucesso a sua primeira viagem com passageiros neste domingo, um teste que, segundo a empresa, representou um grande avanço para uma tecnologia “inovadora” capaz de transportar pessoas a mil quilómetros por hora, segundo o “El Economista”.

No primeiro protótipo a ser testado, ainda longe dos mil quilómetros por hora pretendidos onde dois funcionários da empresa foram passageiros ‘voluntários’, a locomotiva ultra-rápida percorreu 500 metros em 15 segundos, atingindo os 172 km/h.

O Hyperloop, idealizado em 2013 por Elon Musk através da SpaceX, deu um passo importante no transporte de passageiros em alta velocidade nos últimos dias. O objetivo é utilizar pequenas cápsulas com passageiros que viajam dentro de um tubo, permitindo viagens ultra-rápidas.

A Virgin deu a entender que o Hyperloop será capaz de atingir velocidades máximas de 1.080 quilómetros por hora para fazer uma viagem de Los Angeles a São Francisco em apenas 45 minutos. Os responsáveis acreditam que esta forma de viajar “mudará a maneira como as pessoas vivem, trabalham e viajam por todo o mundo nos próximos anos”.

Em comunicado, a empresa reafirmou que este teste com dois passageiros mostra que as suas viagens são “seguras”, enquanto os dois tripulantes sublinharam que durante o teste “não sofreram qualquer incómodo”.

A Virgin Hyperloop planeia transportar até 28 pessoas ao mesmo tempo, bem como movimentar grandes mercadorias com os modelos que continuarão a ser testados nos próximos meses. Com mais de 400 milhões de dólares (338 milhões de euros) arrecadados para esses testes, graças ao capital investido pelo seu diretor executivo, Richard Branson, prevê que até 2025 o projeto esteja pronto a funcionar.

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