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Vice-presidente APPII: “É um erro pensar que esta medida favorece os inquilinos”

Vice-presidente da APPII assume que será “o descrédito do mercado de arrendamento” se a medida for para a frente. Mensagem que Portugal passa a quem queira investir nesta vertente é de que “não é bem vindo”.
10 Novembro 2019, 08h00

A possibilidade de englobar obrigatoriamente os rendimentos prediais para efeitos de IRS veio agitar o setor imobiliário. Em declarações ao Jornal Económico, Hugo Santos Ferreira, vice-presidente da Associação Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários (APPII), afirma que “é um erro pensar que esta medida favorece os inquilinos, é ao contrário”.

Por exemplo, “uma inquilina que viva num terceiro andar no centro histórico de Lisboa ou Porto e que estaria a aguardar que o seu proprietário se capitalizasse, para fazer obras no seu imóvel, e agora, é criada esta norma para aumentar a carga fiscal. Fica tudo na mesma”, refere Hugo Santos Ferreira.

No debate do programa do Governo realizado nos dias 29 e 30 de outubro, o primeiro-ministro, António Costa, mostrou intenção de avançar já com a medida no caso dos rendimentos prediais que beneficiam atualmente de uma taxa de 28%.

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