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Volkswagen vai mudar de nome nos Estados Unidos e concentrar-se na mobilidade elétrica

A alteração do nome para Voltswagen deverá acontecer efetivamente em maio, e a empresa caracterizou a mudança como uma “declaração pública do futuro investimento da empresa em mobilidade elétrica”.
30 Março 2021, 16h47

A fabricante automóvel Volkswagen cometeu um deslize e anunciou o nome das novas operações nos Estados Unidos, que se irão focar na mobilidade elétrica: Voltswagen of American. O comunicado com a mudança de nome terá sido carregado acidentalmente na página da Volkswagen, de acordo com a “CNBC”, uma vez que apresentava a data de 29 de abril, e a comunicação com a mudança de nome já desapareceu da página, dando lugar à apresentação do nome modelo Taigo.

Segundo a publicação, o porta-voz da empresa não quis comentar o assunto mas uma pessoa próxima do assunto confirmou à “CNBC” que a mudança de nome é para avançar.

À “Reuters”, o presidente-executivo da nova Voltswagen of America, Scott Keogh, garantiu que o compromisso da empresa se mantem. “Podemos estar a trocar o nosso K por um T [Volkswagen para Voltswagen], mas o que não mudamos é o compromisso desta marca em fazer os melhores veículos da sua classe”, disse Keogh.

A alteração do nome deverá acontecer efetivamente em maio, e a empresa apelidou a mudança para Voltswagen of America como uma “declaração pública do futuro investimento da empresa em mobilidade elétrica”. Com esta mudança de nome, todos os veículos elétricos irão exibir um novo emblema da Voltswagen, enquanto o icónico emblema da Volkswagen irá ficar para os veículos de combustão.

Também a cor dos emblemas será diferenciadora mas irá “preservar os elementos da herança da Volkswagen”. O azul escuro continuará a ocupar o espaço no logótipo da Volkswagen quando se trata de combustão, enquanto a mobilidade elétrica irá empunhar um azul claro para diferenciar.

No início de março, a Volkswagen anunciou o aumento significativo da meta relativamente à venda de veículos elétricos até ao fim da década. A fabricante automóvel estima aumentar as vendas europeias em mais de 70% até 2030, sendo que a meta anterior estava fixada em 35%.

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