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Volume de negócios da Vista Alegre cai 26% no primeiro semestre

Apesar do recuo no primeiro semestre devido à pandemia da Covid-19, a Vista Alegre registou um aumento de 6% do seu volume de negócio no mês de junho, com o aumento das vendas para França, Holanda e Itália.
13 Julho 2020, 16h05

A crise económica provocada pela pandemia da Covid-19 provocou um recuo no volume de negócios da Vista Alegre. Apesar desta queda, a companhia portuguesa está mais otimista depois das vendas terem voltado a crescer no mês de junho.

No primeiro semestre, o volume de negócios recuou 26% para os 42,6 milhões face a período homólogo, anunciou a empresa esta segunda-feira.

Apesar da crise económica provocada pela pandemia da Covid-19, a Vista Alegre registou um aumento de 6% do seu volume de negócio no mês de junho face a período homólogo para os 8,7 milhões de euros.

O grupo aponta assim que “são já evidentes os sinais positivos de retoma da atividade”.

“O cenário ainda é de incerteza, face à evolução da crise pandémica que atravessamos mas, mantendo-se uma evolução positiva do cenário macroeconómico e tendo em conta os dois contratos conquistados de 16,2 milhões de euros recentemente informados ao mercado, esperamos um segundo semestre de gradual recuperação das vendas da Vista Alegre”, segundo a companhia sediada em Ílhavo, distrito de Aveiro.

“Apesar das circunstâncias excecionais que Portugal e o mundo atravessam” o resultado de junho representa um “importante sinal da recuperação gradual da sua atividade face ao cenário negativo vivido no pico da pandemia”, disse hoje a empresa em comunicado.

A companhia ponta que os segmentos que “mais contribuíram para esta recuperação foram o Grés Forno e o Grés Mesa, essencialmente com vendas para países como França, Holanda e Itália”.

Já os segmentos da Porcelana, do Cristal e Vidro e da Faiança foram os que sofreram as maiores quebras “devido ao encerramento das lojas durante os meses de março, abril, maio e junho, assim como ao período de férias coletivas que ocorreu entre 23 de março até 10 de abril, antecipando o período tradicional de férias em Agosto, foram os segmentos que mais afetaram a quebra do volume de negócios no segundo trimestre”.

O segmento da Porcelana e complementares foi o mais afetado, tendo sofrido uma queda de 64% para os 9,6 milhões no primeiro semestre.

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