O volume de negócios na indústria desceu 11,8%, em março (-0,5% no mês anterior), em termos homólogos e nominais, indicam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
“Sem o agrupamento Energia, o volume de negócios passou de um crescimento de 0,5% em fevereiro, para uma redução de 12,5% em março. Os índices relativos ao mercado nacional e ao mercado externo apresentaram variações de -10,5% e -13,9% (-1,5% e 1,1% em fevereiro), respetivamente. Estes resultados refletem o facto de março ter menos três dias úteis face ao mesmo mês de 2023”, refere o instituto de estatística.
O emprego e as horas trabalhadas tiveram uma quebra de 0,3% e 9,3%, em março, face ao período homólogo.
“As remunerações apresentaram um crescimento de 6,1% (7,6% em fevereiro)”, acrescentou o INE.
Relativamente ao volume de negócios na indústria, e por mercados, os dados do INE, revelam que o índice de vendas para o mercado nacional desceu 10,5% (-1,5% em fevereiro), “contribuindo com -6,2 pontos percentuais (p.p.) para a variação do índice total (-0,9 p.p. em fevereiro)”, enquanto que as vendas com destino ao mercado externo “passaram de um crescimento de 1,1% em fevereiro, para uma redução de 13,9% em março, tendo contribuído com -5,8 p.p. (0,5 p.p. no mês anterior)”.
E por agrupamentos os Bens Intermédios tiveram uma quebra de 16,3% (-5,0% em fevereiro), “tendo originado o contributo mais importante para variação do índice total, -5,6 p.p. (-1,7 p.p. no mês anterior)”, e os Bens de Consumo e os Bens de Investimento “passaram de aumentos de 4,7% e 4,9% em fevereiro, para diminuições de 10,3 e 8,5% no mês em análise, das quais resultaram contributos de -2,8 p.p. e -1,5 p.p. (1,3 p.p. e 0,9 p.p. em fevereiro)”, enquanto que a Energia teve “uma variação de -9,3% (-4,2% em fevereiro) e contribuiu com -1,9 p.p. (-0,9 p.p. no mês anterior)”.
Já quanto ao primeiro trimestre de 2024, as vendas na indústria desceram 5,4%, face ao ano anterior.
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