O Índice de Volume de Negócios na Indústria registou uma variação homóloga nominal de 4,4%, em fevereiro, (0,6% no mês anterior), de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
“Sem o agrupamento Energia, o volume de negócios cresceu 2% (decréscimo de 1,3% em janeiro). Os índices relativos ao mercado nacional e ao mercado externo apresentaram variações de 7,1% e 0,2%, respetivamente (3,8% e -4,6% no mês precedente)”, acrescentou o Instituto de Estatística.
Em termos do volume de negócios total, e por mercados, o índice de vendas com destino ao mercado nacional teve um aumento de 7,1%, tendo contribuído com 4,3 pontos percentuais (p.p.) para a variação do índice total (3,8% e 2,3 p.p. no mês precedente), refere o INE.
“As vendas para o mercado externo inverteram a variação negativa observada em janeiro (-4,6%), tendo crescido 0,2%, resultando num contributo de 0,1 p.p. (-1,8 p.p. em janeiro)”, indicam os dados do Instituto de Estatística.
Por agrupamentos, a Energia subiu 14,2% (7,9% no mês anterior), e contribuiu com 2,8 p.p. (1,6 p.p. no mês precedente) enquanto que os Bens de Consumo e os Bens Intermédios contribuíram, em conjunto, com 1,8 p.p. para a variação do índice total, face a variações de 1,8% e 3,9%, respetivamente (1,8% e 0,8% em janeiro).
“Os Bens de Investimento diminuíram 1,0% (-9,8% no mês anterior). O índice de volume de negócios na indústria registou um crescimento mensal de 2,7% (1,1% em janeiro)”, assinala o INE.
Ao nível do mercado nacional, em fevereiro, e face ao ano anterior, as vendas na indústria para o mercado nacional subiram 7,1% em fevereiro (3,8% no mês anterior).
“A Energia deu o contributo mais expressivo para a variação do índice deste mercado, 4,5 p.p., em resultado de um aumento de 16,0% (3,6 p.p. e 12,7% no mês precedente). Os Bens Intermédios intensificaram o crescimento já registado em janeiro, passando de 0,6% para 5,3% em fevereiro, tendo contribuído com 1,7 p.p. (0,2 p.p. no mês anterior). Os Bens de Consumo registaram uma variação de 1,6% (4,3% em janeiro), originando um contributo de 0,5 p.p. (1,2 p.p. no mês precedente). Os Bens de Investimento passaram de uma redução de 8,9% em janeiro, para um crescimento de 3,8% em fevereiro. O índice de vendas para o mercado nacional apresentou uma variação mensal de 0,9% em fevereiro (0,8% em janeiro)”, referiu o INE, na divisão por agrupamento, ao nível do mercado nacional.
No mercado externo, em fevereiro, e comparado com o ano passado, as vendas na indústria para o mercado externo tiveram subiram 0,2% (redução de 4,6% em janeiro).
“Os Bens Intermédios e os Bens de Consumo contribuíram com 0,7 p.p. e 0,6 p.p. para a variação do índice deste mercado (0,4 p.p. e -0,5 p.p., em janeiro), em resultado de crescimentos de 1,9% e 2,0%, respetivamente (variações de 1,1% e -1,8% no mês anterior). Os Bens de Investimento registaram uma redução de 4,6% (-10,5% em janeiro), contribuindo com -1,2 p.p. (-2,8 p.p. em janeiro). A Energia aumentou 1,2% (diminuição de 27,0% no mês precedente). O índice de vendas para o mercado externo apresentou um aumento mensal de 5,7% (1,6% em janeiro)”, salientou o INE, na divisão por agrupamento, ao nível dos mercados externos.
Em fevereiro, e em comparação com o ano anterior, o emprego desceu 0,6% e o índice de remunerações teve um crescimento de 4%. No mês anterior, estes mesmos indicadores registaram uma quebra de 0,5% e uma subida de 5,6%.
“O índice de emprego registou uma variação mensal de -0,2% em fevereiro (-0,1% em igual mês de 2024). A variação mensal do índice de remunerações foi de -0,9% (0,6% em fevereiro de 2024)”, acrescentou o Instituto Nacional de Estatística.
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