O índice de volume de negócios nos serviços subiu 4,4% em 2024, depois da subida de 9,9% registada no ano anterior, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Em dezembro existiu uma subida de 1,6% neste indicador, o que representa uma desaceleração de 3,5 pontos percentuais (p.p.), face ao ano passado.
“O quatro trimestre de 2024 registou uma subida de 3,5% face ao mesmo período de 2023 (5,4% no trimestre anterior). Em 2024, o índice de volume de negócios nos serviços aumentou 4,4%, após o crescimento de 9,9% registado em 2023”, indicam os dados do INE.
Por sectores, e em dezembro, o Alojamento, restauração e similares apresentou um dos dois maiores contributos (0,7 p.p.) para o resultado global [no volume de negócios dos serviços], “impulsionado” pelo aumento homólogo de 3,5%, mas ficou 3,1 p.p. abaixo do registado no período anterior.
“O Alojamento desacelerou 7,7 p.p., para uma variação de 0,7% em dezembro. A Restauração e similares manteve a taxa de variação do período precedente, 5,4%. As Atividades imobiliárias registaram um crescimento de 14,6% (15,4% no período anterior) e um contributo também de 0,7 p.p.. Os Transportes e armazenagem aumentaram 2,1% no período em análise (7,4% no mês passado), contribuindo com 0,5 p.p. para a variação do índice total”, disse o INE.
As Atividades administrativas e dos serviços de apoio tiveram um contributo positivo (0,4 p.p.) para a variação do índice de volume de negócios nos serviços, “resultado de um aumento homólogo de 2,4% em dezembro (5,6% em novembro)”.
Quanto às atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares “registaram uma desaceleração de 3,7 p.p.
associada à contração de 3,5% (+0,1% no mês anterior), o que resultou no contributo mais negativo” para a
variação do índice total (-0,5 p.p.).
“As Atividades de informação e de comunicação passaram de uma variação homóloga de 0,9% em novembro
para -1,4% em dezembro (contributo de -0,2 p.p.)”, salientou o INE.
Os índices de emprego e remunerações tiveram, em dezembro, variações homólogas de 3,7% e 8,2%, enquanto o índice de horas trabalhadas, ajustado de efeitos de calendário, registou uma variação de 1,1% (3,8%, 9,9% e 0,6% no mês anterior), referiu o instituto de estatística nacional.
Em 2024 os índices de emprego, de remunerações e de horas trabalhadas tiveram taxas de variação média anual de 4,6%, 10,9% e 1,1%, respetivamente (7,5%, 16,3% e 5,8% em 2023), dizem os dados do INE.
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