Custou mas foi, depois de duas semanas em que os índices norte-americanos vaguearam sem grande sentido, o início do mês de Março quebrou o enguiço de Wall Street registando ganhos razoáveis e permitindo ao S&P500 encerrar acima dos 2,800 pela primeira vez desde Novembro. Ao nível económico os dados foram tudo menos animadores, os números do Institute for Supply Management relativos à actividade industrial nos EUA indicaram uma expansão ao ritmo mais baixo de finais de 2016, enquanto que as estimativas do FED de Atlanta para o crescimento económico da maior economia do mundo no primeiro trimestre saíram bastante abaixo das estimativas, com um crescimento de apenas 0,3%, contra uma previsão de uma melhoria perto dos 2%.
Mas se para o início deste ano as expectativas são de forma geral baixas, tanto ao nível da economia, como nos resultados das empresas, o sentimento predominante é o de uma rápida recuperação já no segundo trimestre, com os economistas da Goldman Sachs a subirem para os 2,9% de crescimento do PIB no período, após um registo de 0,9% no actual trimestre, isto claro, assumindo a resolução do conflito na guerra comercial entre EUA e China. Não obstante o pouco entusiasmo derivado dos dados económicos o certo é que Wall Street depressa recuperou de uma correcção matinal, terminando com valorizações entre os 0,43% no Dow Jones e os 0,83% no Nasdaq.
No Forex, a sessão foi de força para o U.S dólar com um avanço de 0,4% face a um cabaz de outras moedas principais, o que ajudou a pressionar a libra inglesa e o Yen para perdas de 0,5% nos $1.3196 e 111.99 respectivamente. Esta semana destaque na terça-feira para o ISM Non-Manufacturing/Services Composite nos EUA e o testemunho do Governador do Banco de Inglaterra na Casa dos Lordes. Quinta-feira será dia de BCE com a decisão sobre a taxa de juro, que se deverá manter inalterada, bem como das declarações de Mario Draghi sobre a reunião do banco central da zona Euro. Por fim, sexta-feira é dia grande nos EUA com os dados mais importantes do mês, os non-farm payrolls.
O gráfico de hoje é do S&P500, o time-frame é Diário
O principal índice accionista mundial quebrou na sexta-feira a linha de tendência a azul, estando agora muito perto dos máximos de meados de Outubro
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