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Wall Street abre revitalizado com possível medicamento para combater o coronavírus

No início da sessão, o S&P 500 sobe 1,87%, para 2,916.89 pontos, o tecnológico Nasdaq valoriza 2,17%, para 8,794.89 pontos, e o industrial Dow Jones cresce 1,55%, para 24,474.20 pontos.
  • Reuters
29 Abril 2020, 14h37

A Bolsa de Nova Iorque abriu a sessão desta quarta-feira em terreno positivo depois da biofarmacêutica Gilead Sciences ter revelado que o antiviral remdesivir ajudou a melhorar os sintomas dos pacientes com Covid-19 que receberam inicialmente este medicamento.

No início da sessão, o S&P 500 sobe 1,87%, para 2,916.89 pontos, o tecnológico Nasdaq valoriza 2,17%, para 8,794.89 pontos, e o industrial Dow Jones cresce 1,55%, para 24,474.20 pontos.

“Já a Universidade de Oxford afirmou que uma potencial vacina irá começar a ser testada em humanos a partir desta quinta-feira, afirmando que um milhão de doses da vacina experimental possam estar prontas já em setembro. Hoje os investidores irão olhar com muita atenção para a decisão de política monetária da Fed às 19h00”, afirma Ramiro Loureiro, analista de mercados do Millenium investment banking.

A Alphabet valorizou 8,7% com a queda das vendas de anúncios da Google em abril e alguns consumidores voltaram a usar o motor de busca para fazer compras, além de procurar informações relacionadas com o coronavírus.

A Boeing informou uma perda pelo segundo trimestre consecutivo, mas as ações subiram 5,7%, já que a construtoraa de aviões afirmou estar confiante em obter liquidez suficiente para financiar as suas operações.

Por outro lado, a economia norte-americana encolheu 4,8% no primeiro trimestre do ano, com os primeiros sintomas da pandemia da Covid-19 a fazerem sentir os seus primeiros impactos – algo que não acontecia desde a crise do subprime em 2008.

A imprensa norte-americana, que avançou com os dados, afirma que a queda do crescimento está em linha com as projeções da maioria das empresas que analisam a evolução da economia caseira.

“Haverá quase 40% de contração no segundo trimestre”, disse Joe Brusuelas, economista-chefe da RSM em Nova Iorque, citado pela agência Reuters. “É importante que, quando falamos de reabertura, não falemos sobre isso de forma bipolar. As empresas estão a reabrir, mas ainda fortemente condicionadas pelas políticas de saúde pública”, referiu.

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