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Wall Street cai 7% e negociação é suspensa automaticamente pela segunda vez esta semana

Na abertura da sessão o S&P 500 perde 7,94% para 2.523,70 pontos, o tecnológico Nasdaq cai 7,03%, para 7.393,25 pontos e o industrial Dow Jones desce 7,20%, para 21.856,91 pontos.
Reuters
12 Março 2020, 13h51

A Bolsa de Nova Iorque está interrompida pela segunda vez esta semana depois dos três principais índices terem iniciado a sessão desta quinta-feira a cair mais de 7%, derivado ao nervosismo dos investidores em relação ao surto do coronavírus e das medidas anunciadas por Donald Trump.

Na abertura da sessão o S&P 500 perde 7,94% para 2.523,70 pontos, o tecnológico Nasdaq cai 7,03%, para 7.393,25 pontos e o industrial Dow Jones desce 7,20%, para 21.856,91 pontos.

Os contratos futuros também caíram 7% e foram interrompidos. As ações europeias caíram mais de 8%. O rendimento do Tesouro a 10 anos caiu para 0,65%. A proibição de aviões vindos da Europa de aterrarem em território norte-americano por parte do presidente Donald Trump e as medidas fiscais consideradas ‘mornas’ desencadearam a mais recente queda nos ativos de risco.

Donald Trump anunciou medidas que incluem empréstimos para pequenas empresas e solicitou ao Congresso a aprovação indevida de impostos sobre a folha de pagamentos, mas deu ao mercado pouca confiança de que os EUA estão a apertar o seu controlo sobre o coronavírus ou o seu impacto económico. A Organização Mundial da Saúde já classificou o surto de pandemia em países como o Reino Unido, que adotou medidas mais extremas para tentar atenuar a ameaça ao crescimento deste surto.

A marcar a atualidade está também a decisão do Conselho de Governadores do Banco Central Europeu (BCE) em manter inalteradas a taxas de juro. A instituição liderada por Christine Lagarde decidiu manter taxa de juro de depósito em -0,50%, a taxa de juro aplicável às operações principais de refinanciamento e as taxas de juro aplicáveis à facilidade permanente de cedência de liquidez  permanecem em 0,00% e 0,25%, respetivamente.

Esta decisão do BCE de manter inalteradas as taxas de juro difere da Reserva Federal norte-americana (a Fed), do Banco do Canadá e do Banco de Inglaterra, que seguido cortaram as taxas de juro por forma a mitigar o impacto negativo do novo coronavírus na economia.

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