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Wall Street em alta ligeira à espera de novidades sobre acordo comercial

Nas empresas, os destaques vão para a Ford, que apresentou um SUV Mustang elétrico para concorrer com a Tesla, e para a HP, cujo conselho de administração chumbou por unanimidade a OPA de 33,5 mil milhões de dólares lançada pela Xerox.
  • Brendan McDermid/Reuters
18 Novembro 2019, 21h46

Wall Street inverteu as perdas com que iniciou a sessão e encerrou com ligeiros ganhos, com sentimentos mistos por parte dos investidores em relação aos últimos desenvolvimentos nas relações entre os Estados Unidos e a China. Foi o suficiente para Wall Street renovar máximos.

Por um lado, o mercado apreciou que a administração de Donald Trump tenha concedido mais duas semanas para as empresas norte-americanas fazerem negócios com a tecnológica chinesa Huawei. Mas, por outro lado, segundo noticiou a CNBC, o mercado ressentiu-se por causa do pessimismo em torno de um acordo comercial entre as duas maiores potências económicas mundiais, uma vez que Donald Trump se mostrou relutante em retirar tarifas à China.

Esta segunda-feira, o S&P 500 manteve-se flat, com um ligeiro ganho de 0,03%, para 3.121,52 pontos. O tecnológico Nasdaq, com uma subida de 0,11%, para 8.549,94 pontos, e o industrial Dow Jones, que ganhou 0,11%, para 28.035,48 pontos, acompanharam a tendência.

Donald Trump e Jerome Powell, presidente da Reserva Federal norte-americana, reuniram esta segunda-feira, com a comunicação social a relatar a falta de conexão entre os dois.

Sobre a conjuntura macroeconómica, diversos analistas e investidores antecipam uma correção do mercado no próximo ano e apontam para alguma cautela. Segundo um relatório da UBS Wealth Management, quase oito em cada dez investidores sentem que o mercado se dirige para um período de maior volatilidade e mais de 50% antecipam uma queda significativa dos mercados em 2020.

Nas empresas, os destaques vão para a Ford, que apresentou um SUV Mustang elétrico para concorrer com a Tesla, e para a HP, cujo conselho de administração chumbou por unanimidade a OPA de 33,5 mil milhões de dólares lançada pela Xerox.

Nas matérias-primas, o preço do petróleo está queda. Em Londres, o barril de Brent perde 1,64%, para 62,26 dólares. Nos Estados Unidos, o West Texas Intermediate cai 1,42%, para 56,90 dólares.

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