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Wall Street encerra em queda. S&P 500 e Nasdaq tombam mais de 1%

O índice industrial Dow Jones recuou mais de 200 pontos, ou 0,61%. Já o empresarial S&P 500 tombou 1,11% e o tecnológico Nasdaq registou a pior desvalorização do dia, na ordem dos 1,68%
Wall Street | Spencer Platt/Getty Images
8 Fevereiro 2023, 21h51

Atualizada às 22h03

A bolsa norte-americana encerrou esta quarta-feira em queda, depois de assim ter começado o dia. Os investidores viraram as atenções para os resultados trimestrais agendados enquanto digeriram as novas declarações vindas da Reserva Federal (Fed). Se Powell aplaude o abrandamento da inflação, o governador do banco central, Christoper Waller, já não é tão otimista e avisa sobre novas e continuadas subidas dos juros diretores.

Assim, esta quarta-feira o índice industrial Dow Jones recuou mais de 200 pontos, ou 0,61%. Já o empresarial S&P 500 tombou 1,11% e o tecnológico Nasdaq registou a pior desvalorização do dia, na ordem dos 1,68%.

As ações da Chipotle escorregaram cerca de 5%, depois de terem aberto a sessão a cair 6%. Já a Lumen Technologias recuou quase 21%, à boleia de perdas de mais de 3 mil milhões de dólares no quarto trimestre.

Já a farmacêutica de retalho CVS e a Uber escalaram mais de 3% e 5%, respetivamente, motivadas por resultados simpáticos.

De acordo com a Refinitiv, para o primeiro trimestre de 2023, cerca de 42 cotadas no S&P 500 apresentam projeções negativas, um número acima da média histórica, assinala a empresa. Contudo, oito dão sinais de crescimento, enquanto que a maioria ainda não divulgou estimativas.

Os investidores atentam assim aos resultados da bluechip Walt Disney, que apesar de superar as expetativas, anunciou o despedimento de 7 mil trabalhadores e o arranque de uma reestruturação do modelo de negócio.

Dia mau também para a empresa-mãe da Google, a Alphabet, que emagreceu cerca de 9% do valor de mercado depois de apresentar um produto coxo: o Bard.

O que não ajudou ao desânimo na praça nova-iorquina foram as declarações contraditórias vindas da Fed. Por um lado, o presidente Jerome Powell celebrou o abrandamento da inflação. Por outro, o governador do banco central alertou os mercados de que nada está garantido e que as taxas de juro deverão, sim, continuar a subir.

“É a continuação de uma espécie de yin e yang: ‘Para que lado vai a Fed?”, questionou o CIO da IndexIQ, Sal Bruno, citado pela CNBC.

Ainda assim, as tabelas do mercado de câmbio pintam-se de verde. O Euro valoriza face ao dólar 0,03%, com a moeda comunitária a valor 1,07 dólares. Por sua vez, a libra esterlina também valoriza perante a moeda norte-americana 0,02% (1,2 dólares).

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