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Wall Street fecha em alta após acordo comercial entre EUA, Canadá e México

A sessão ficou marcada pela proposta de substituição do NAFTA, que envolve um mais fácil acesso dos norte-americanos ao mercado de laticínios do Canadá e um novo teto para as exportações de automóveis para aquele mercado.
Crash de 25% em Wall Street
1 Outubro 2018, 21h33

As principais praças norte-americanas arrancaram o quarto trimestre do ano com ganhos, impulsionadas pelo acordo comercial alcançado entre os Estados Unidos e o Canadá, que também envolve o México e deverá substituir o atual Acordo de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA).

“Não é tudo bom, mas é inquestionavelmente melhor remover a incerteza e inquestionavelmente bom ter uma atualização do que era um antigo acordo que não abordava muitas das maneiras como a economia mudou ao longo dos anos”, disse Christopher Smart, head of global macroeconomic and geopolitical research da Barings, à agência Reuters.

O índice industrial Dow Jones subiu 0,81% para 26.671,75 pontos, enquanto o financeiro S&P 500 ganhou 0,45% para 2.927,04 pontos e o tecnológico Nasdaq avançou 0,01% para 8.045,84 pontos.

No mercado cambial, a divisa norte-americana apreciou-se 0,23% contra o euro para 1,1577 dólares e 0,25% face à par japonesa para 113,98 ienes. Por outro lado, desvalorizou 0,06% contra a libra para 1,3039 dólares. A yield das Treasuries a 10 anos avançou 2,24 pontos base para 3,0836%.

A proposta de substituição do NAFTA envolve um mais fácil acesso dos norte-americanos ao mercado de laticínios do Canadá e um novo teto para as exportações de automóveis para aquele mercado. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, há muito que considerava o acordo Nafta negativo para o seu país, mas as negociações pareciam bloqueadas dado que o Canadá não via motivos para alterações.

”O Canadá e os Estados Unidos chegaram a um acordo, ao lado do México, sobre a modernização dos seus compromissos comerciais para o século XXI: o acordo entre Estados Unidos e México e Canadá”, que se chamará USMCA, disse o representante de Comércio dos Estados, Robert Lighthizer, e a chanceler canadiana Chrystia Freeland, numa declaração conjunta, adianta ainda a BBC.

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