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Wall Street fecha em queda com olhos postos no Médio Oriente e na inflação

A nível geopolítico, o mercado não perde de vista a situação no Médio Oriente. O aumento da tensão fez disparar o preço do petróleo. As “yields” dos Treasuries norte-americanos a dez anos, maturidade de referência, excederam os 4% pela primeira vez desde Agosto.
A trader wears glasses that say “2017” ahead of the new year on the floor of the New York Stock Exchange (NYSE) in Manhattan, New York City, U.S., December 30, 2016. REUTERS/Stephen Yang
7 Outubro 2024, 21h36

A realização de ganhos em Wall Street fez com que os índices fechassem em terreno negativo. O Dow Jones caiu 0,94% para 41.954,2 pontos; o S&P500 recua 0,96% para 5.695,94 pontos e o Nasdaq caiu 1,18% para 17.923,9 pontos esta segunda-feira, após os ganhos de sexta-feira, que permitiram ao Dow Jones renovar máximos.

Os investidores acompanham de perto a situação no Médio Oriente e se mantêm-se atentos aos dados da inflação que serão divulgados nos próximos dias. Também não estão a perder de vista o início da época de resultados do terceiro trimestre. E para acrescentar “mais pressão”, a yield das obrigações do Tesouro dos EUA ultrapassou os 4% pela primeira vez desde Agosto. O principal título de dívida dos EUA está quase meio ponto percentual acima do mínimo anual de 3,58%, atingido há menos de um mês.

A nível geopolítico, o mercado não perde de vista a situação no Médio Oriente, aguardando a resposta de Israel ao lançamento de mísseis do Irão, precisamente quando já passou um ano desde os ataques do Hamas contra o território israelita.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, prometeu hoje que o combate vai continuar até que Israel atinja os seus objetivos com a guerra, numa mensagem televisiva aos israelitas no dia em que passa um ano sobre o ataque do Hamas.

O aumento da tensão fez disparar o preço do petróleo. O crude West Texas Intermediate sobe 3,98% para 77,34 dólares o barril. O Brent na Europa avançou 3,91% para 81,10 dólares.

As características da zona e um possível bloqueio do Estreito de Ormuz, por onde transita até 40% do comércio mundial de petróleo, provocaram grandes aumentos no preço do barril, que fechou o seu maior aumento semanal desde o início de 2023.

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