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Wall Street fecha em queda provocada pelo conflito entre Israel e Irão

O sentimento positivo vivido neste período pós-tarifas, por não serem tão agressivas como se esperava, foi interrompido depois do ataque realizado por Israel ao Irão, atingindo dezenas de alvos militares e nucleares, o qual foi descrito como o maior ataque à República Islâmica desde a guerra Irão-Iraque na década de 1980.
Wall Street
13 Junho 2025, 21h16

O S&P 500 resvalou esta sexta-feira, à medida que o Irão foi retaliando contra os ataques israelitas, agravando os riscos geopolíticos, o que fez disparar os preços do petróleo.

O índice caiu 1,12% para 5.977 pontos, o Dow Jones desceu 1,79% para 42.197, e o NASDAQ 1,30% para 19.406 pontos, o que levou a Bolsa de Nova Iorque a terminar o dia a negociar em terreno negativo.

O sentimento positivo vivido neste período pós-tarifas, por não serem tão agressivas como se esperava, foi interrompido depois do ataque realizado por Israel ao Irão, atingindo dezenas de alvos militares e nucleares, o qual foi descrito como o maior ataque à República Islâmica desde a guerra Irão-Iraque na década de 1980.

O Irão ripostou com uma contraofensiva de drones e mísseis em direção ao território israelita.

Este movimento ocorreu apenas alguns dias antes da sexta ronda de negociações entre EUA e Irão sobre o acordo nuclear, relembram os analistas do Investing.

A perspetiva de tensões crescentes no Médio Oriente – um centro crítico para a produção de petróleo – adicionou incerteza aos investidores que já enfrentam tensões comerciais elevadas que alguns temem que possam prejudicar o crescimento global.

Com tudo isto, o mercado de futuros é aquele que mais valoriza no fecho da semana. O barril de Brent sobe 7,83% para 74,76 dólares, ao passo que o crude cresce 8,19% e chega aos 72,32 dólares por barril nas negociações. Os analistas da MTrader lembram que “o petróleo chegou a disparar mais de 13%, no maior movimento diário em mais de 3 anos, com o Brent a ultrapassar os $78 por barril, refletindo o impacto direto nos mercados globais, já que o Irão é um dos principais exportadores de crude para países como a China e a Índia”.

 

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