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Wall Street fecha negativo com a Apple a penalizar as tecnológicas

Os títulos da dona do iPhone reagiram negativamente à previsão do Goldman Sachs de que há múltiplos sinais de rápido abrandamento na procura dos consumidores na China, o que poderá afetar as vendas do smartphone.
  • Brendan McDermid / Reuters
15 Outubro 2018, 21h21

Wall Street fechou esta segunda-feira misto, penalizado pelo sentimento no setor tecnológico e pelas tensões entre os Estados Unidos e a Arábia Saudita. A pesar sobre o setor tecnológico esteve principalmente a Apple, cujas ações fecharam com uma queda de 2,14% para 217,36 dólares.

O índice industrial Dow Jones perdeu 0,35% para 25.250,55 pontos, enquanto o financeiro S&P 500 caiu 0,59% para 2.750,77 pontos. Já o tecnológico Nasdaq desvalorizou 0,88% para 7.430,74 pontos.

Os títulos da dona do iPhone reagiram negativamente à previsão do Goldman Sachs de que há múltiplos sinais de rápido abrandamento na procura dos consumidores na China, o que poderá afetar as vendas do smartphone já este outuno.

Por outro lado, as ações da Disney contrariam a tendência, com um ganho de 0,74% para 113,44 dólares por ação, depois de a empresa ter anunciado concessões para que a compra dos ativos da 21st Century Fox seja aprovada pelas autoridades da concorrência europeias.

Esta foi a primeira sessão da semana, que se seguiu à maior queda semanal em sete meses. Os investidores estarão a refletir preocupações sobre o impacto das tarifas aduaneiras e da subida dos custos de financiamento nos lucros das empresas.

“São as ações de crescimento que estão a sofrer o maior embate”, afirmou Robert Phipps, diretor da Per Stirling Capital Management, à agência Reuters. “A maioria da onda vendedora já aconteceu. Houve uma grande subida nas yields e não espero que vão acelerar dessa forma no futuro”.

Os juros das Treasuries a 10 anos cederam 0,94 pontos base para 3,1519%. No mercado cambial, a divisa norte-americana depreciou-se 0,19% contra o euro para 1,1582 dólares, 0,02% face à libra para 1,3155 dólares e 0,37% face à par japonesa para 111,80 ienes.

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