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Wall Street: Nasdaq e S&P 500 fecham com novos recordes

Diminuição dos pedidos de subsídio de desemprego aumentaram a apetência dos investidores pelo risco e o mercado respondeu positivamente.
5 Agosto 2021, 21h20

O Nasdaq e o S&P 500 fecharam aos seus níveis mais altos esta quinta-feira, depois serem conhecidos indicadores que mostraram que os pedidos de subsídio de desemprego nos Estados Unidos caíram ainda mais na semana passada. Outros dados económicos igualmente positivos, que antecipam novos indicadores do trabalho conhecidos na próxima de sexta-feira, também ajudaram.

O Dow Jones Industrial Average subiu 248,47 pontos, ou 0,71%, para 35.041,14 pontos; o S&P 500 ganhou 24,53 pontos, ou 0,56%, para 4.427,19 pontos; e o Nasdaq Composite adicionou 109,26 pontos, ou 0,74%, para 14.889,79 pontos.

Os pedidos de subsídio caíram em 14 mil para 385 mil na semana encerrada em 31 de julho, enquanto as demissões caíram no mês passado para o nível mais baixo em mais de 21 anos: as empresas mantiveram os seus trabalhadores no meio de alguma à escassez de mão-de-obra, segundo mostra um relatório do Departamento do Trabalho.

“A mudança continuou a melhorar nas últimas semanas e agora há uma nova baixa desde o início da pandemia”, disse Keith Buchanan, da Globalt Investments, citado pela agência Reuters. “Acho que é isso que está a levar a algum otimismo e os ganhos até agora têm sido positivos”.

Quase todos os 11 principais índices do S&P 500 subiram, com apenas as ações do sector da Saúde no vermelho.

O foco dos investidores mudará agora ara o relatório de empregos de julho que será apresentado esta sexta-feira, com os analistas a dizem que um número dececionante pode levantar questões sobre uma recuperação económica que tende a demorar.

As preocupações sobre o ritmo de crescimento económico e a inflação alta pressionaram o índice S&P 500, mas os lucros corporativos inesperados e bastante altos colocaram os índices no caminho positivo, para terminarem o dia em alta.

Entretanto, a vice-presidente da Reserva Federal, Richard Clarida, um dos principais arquitetos da nova estratégia de política do banco central, disse considerar que as condições para o aumento das taxas de juros podem ser satisfeitas até o final de 2022.

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