A Bolsa de Nova Iorque encerrou a sessão desta terça-feira, dia 4 de fevereiro, em terreno positivo, dando sinais de recuperação do sell-off que marcou as últimas sessões. Os mercados financeiros norte-americanos mantêm-se animados após o estímulo de 156 mil milhões de euros que o banco central chinês deu ontem à economia chinesa.
Os três principais índices norte-americanos encerraram, assim, no ‘verde’ e com subidas superiores a 1 e 2%. O industrial Dow Jones somou 1,44% para os 28.807,63 pontos; o financeiro S&P 500 avançou 2,25%, para os 3.298,11 pontos e o tecnológico Nasdaq subiu 2,10%, para os 9.467,97 pontos. Já o Russel 2000 ficou marcado por uma valorização de 1,57%, para os 1.657,91 pontos.
“Os investidores estão menos pessimistas. Para este sentimento contribuíam as medidas tomadas por Pequim para conter a propagação do coronavírus na província de Hubei e para suportar o crescimento económico (o banco central da China injetou no sistema 242.75 mil milhões de dólares)”, referem os analistas do CaixaBank/BPI Research, numa nota de mercado publicada hoje.
Os títulos da Ford Motor subiram 2,29%, para 9,18 dólares, enquanto esperam pela divulgação dos resultados trimestrais, após o fecho do mercado.
O preço do petróleo esteve ao longo do dia a subir, mas voltou a deslizar ao início desta noite. A cotação do barril de Brent desce 0,44%, para 53,97 dólares, enquanto a cotação do crude WTI recua 0,62%, para 49,60 dólares por barril.
Quanto ao mercado cambial, o euro deprecia 0,12% face ao dólar (1,1045), enquanto a libra “valoriza” 0,30% perante a divisa dos Estados Unidos (1,3032).
A nível macroeconómico, destaque para o facto de as encomendas às fábricas norte-americanas terem aumentado 1,8%, uma percentagem acima do esperado pelo mercado (1,2%) em dezembro de 2019. Já as encomendas de bens duradouros cresceram 2,4% no mesmo período.
“No calendário de hoje temos o presidente Donald Trump, que profere no Senado o último discurso do Estado da União do seu mandato atual [às 2 horas desta madrugada em Lisboa]. É provável que o discurso toque em tópicos económicos e, possivelmente, no processo impeachment de que é alvo, uma vez que as votações de absolvição no Senado estão para breve”, destaca André Neto Pires, analista da XTB.
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