[weglot_switcher]

Wall Street regista ganhos depois de aumento da inflação ao consumidor

O analista de mercados do Millennium Investment Banking, Ramiro Loureiro, afirma que “Wall Street arranca em ambiente de tranquilidade, após a revelação de que a inflação nos EUA subiu em linha com o esperado em outubro”.
Wall street
Reuters
13 Novembro 2024, 14h56

A bolsa de Nova Iorque abriu a sessão a registar ligeiros ganhos, depois dos dados económicos da inflação ao consumidor terem revelado um aumento em outubro, com o Índice de Preços ao Consumidor a subir 0,2% pelo quarto mês consecutivo.

O índice Dow Jones sobe 0,19% para 43.994,25 pontos, o S&P500 aumenta 0,14% para 5.991,70 pontos e o Nasdaq avança 0,12% para 19.306,83 pontos.

A Home Depot sobe 2,21%, seguida da Amgen, que ganha 1,58%, a 3M aumenta 1,24% e a JPMorgan avança 0,95%. Em contraciclo, a Caterpillar perde 1,30%, a Cisco desce 0,55%, a Microsoft derrapa 0,57% e a McDonalds desliza 0,42%.

O analista de mercados do Millennium Investment Banking, Ramiro Loureiro, afirma que “Wall Street arranca em ambiente de tranquilidade, após a revelação de que a inflação nos EUA subiu em linha com o esperado em outubro, sendo que a inflação core, que exclui componentes voláteis de alimentação e energia, uma métrica muito apreciada pela Fed na avaliação de taxas de juro, se manteve-se estável, como previsto”.

“Uma das reações mais entusiasmadas à comunicação foi da Bitcoin, que volta a testar os $90.000, ajudando a sustentar cotadas do setor, como a Marathon Digital, que mostrou contas e diluição acionista menor que em ocasiões anteriores. Pela negativa o pedido de abertura da falência da Spirit Airlines é um dos temas do momento. A SoundHound tomba em reação à difusão de números, tal como a ZoomInfo e a Chegg. Do lado positivo estão disparos de Rocket Lab, CAVA e Spotify”, revela o analista.

No mercado do petróleo, o texano WTI perde 1,28%, fixando o preço do barril nos 67,25 dólares, e o Brent perde 1,15%, para 71,03 dólares. O gás natural derrapa 0,86% para 2,883 dólares.

No mercado cambial, o euro desvaloriza 0,15% face ao dólar, fixando-se nos 1,0606 dólares.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.