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Wall Street sobe com investidores a acompanharem negociações comerciais entre EUA e China

Os EUA afirmaram que as negociações com a China estão a “correr bem” e devem ser retomadas esta noite. A notícia animou Wall Street.
Brendan McDermid / Reuters
10 Junho 2025, 23h15

A bolsa de Nova Iorque, sediada em Wall Street, fechou esta terça-feira em alta, após mais um dia de negociações comerciais entre Estados Unidos e China em Londres e sinalizações positivas sobre os encontros.

O Dow Jones subiu 0,25% para os 42.866,87 pontos; O S&P subiu  0,55% para  6.038,81 pontos e o Nasdaq fechou em alta de 0,63%, para os 19.714,99 pontos.

Segundo informações da imprensa norte-americana, o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, disse que as conversas entre as duas super potências estão “a correr bem” e devem terminar nesta terça, esperando que possam ainda prosseguir hoje, depois de terem sido interrompidas temporariamente. O que ajudou a manter o ambiente positivo para ações em Wall Street.

As ações da Tesla subiram 5,67%. Na segunda-feira, o presidente norte-americano, Donald Trump, disse que desejava “tudo de bom” ao CEO Elon Musk, após a desavença pública entre os dois  na semana passada. Trump também afirmou que não venderia o Tesla vermelho que comprou em março.

O McDonald’s perdeu 1,43%, após receber a sua terceira recomendação e preço-alvo em baixa por casas de investimento de Wall Street em apenas três dias, justificadas com o risco de a popularização dos medicamentos GLP-1, para perda de peso, reduzirem o apetite dos consumidores por fast-foods o que se traduz num risco a longo prazo para a empresa.

As ações da J.M. Smucker caíram 15,6%, após a empresa emitir previsões decepcionantes para o ano fiscal de 2026.

O euro voltou a subir face ao dólar, após a publicação de dados que apontam para uma melhoria da confiança dos investidores na zona euro e enquanto se aguardam resultados das negociações comerciais entre os EUA e a China.

O crude West Texas recua 0,47%  para 64,98 dólares.

A dívida dos Estados Unidos a 10 anos, no mercado secundário, cai 0,39 pontos base para 4,47%.

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