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WatchGuard revela aumento de 171% nas deteções de malware no primeiro trimestre

O relatório destaca um crescimento significativo no “malware de dia zero” e uma deteção proativa de aprendizagem automática (ML) que subiu 323%. As ocorrências de Gateway AntiVirus (GAV) aumentaram 30%, enquanto o malware Transport Layer Security (TLS) subiu 11%, evidenciando que os canais encriptados se tornaram um vetor de ataque primário.
9 Julho 2025, 18h29

A WatchGuard Technologies divulgou o seu último Relatório de Segurança na Internet, revelando um aumento de 171% nas deteções de malware único no primeiro trimestre de 2025, o maior registo até agora.

O relatório destaca um crescimento significativo no “malware de dia zero” e uma deteção proativa de aprendizagem automática (ML) que subiu 323%. As ocorrências de Gateway AntiVirus (GAV) aumentaram 30%, enquanto o malware Transport Layer Security (TLS) subiu 11%, evidenciando que os canais encriptados se tornaram um vetor de ataque primário.

Além disso, houve um aumento de 712% nas novas ameaças de malware nos endpoints, com o LSASS dumper a ser a principal ameaça, permitindo acessos não autorizados aos sistemas.

Corey Nachreiner, diretor de segurança da WatchGuard, afirmou que “a guerra apoiada pela IA chegou”, com os atacantes a utilizarem técnicas de engenharia social e phishing alimentadas por inteligência artificial.

O relatório também observou uma diminuição de 85% no ransomware, embora o ransomware Termite tenha sido a segunda ameaça mais detectada. Os scripts caíram para o nível mais baixo de sempre, enquanto técnicas Living off The Land (LoTL) aumentaram 18%.

O Trojan.Agent.FZPI foi identificado como o principal malware em canais encriptados.

As ameaças continuam a surgir principalmente através de e-mail, reforçando a necessidade de medidas de segurança rigorosas para enfrentar os desafios emergentes na cibersegurança, alerta o documento.

 

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