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Web Summit bate recordes: mais de 71 mil pessoas e duas mil startups

A organização confirma que o evento chegou à sua capacidade máxima, com mais de 71 mil pessoas dentro do recinto. Há participantes vindos de 160 países “e mais startups e investidores” do que em qualquer edição anterior.
Sam Barnes/Web Summit
2 Novembro 2022, 12h36

A sétima edição da Web Summit atingiu a capacidade máxima do recinto, confirma a organização: 71.033 pessoas entraram pelos pórticos no Parque das Nações, em Lisboa.

“A pura escala do evento este ano é extraordinária”, diz o fundador e CEO da Web Summit, Paddy Cosgrave. “O recinto está na sua capacidade máxima e estamos a receber mais participantes, startups, oradores e investidores” do que nas edições anteriores, indica. “Estamos felizes de regressar à capacidade máxima e ansiosos para continuar a crescer nos próximos anos.”

Este ano, recorde-se, o evento esgotou mais cedo do que nas anteriores edições — três semanas antes do arranque. O espaço disponível para os participantes em 2022 é também o maior que alguma vez foi, com 204 mil metros quadrados, qualquer coisa como 1.046 campos de ténis.

A expansão implicou a construção de novos espaços e infraestruturas, garante a organização, que se estendem para estradas, avenidas e outras zonas que anteriormente estavam vedadas.

Mais de duas mil startups, mil oradores e dois mil jornalistas

O espaço de exposição esgotou seis semanas antes do evento, com o espaço reservado para as startups e ‘partners’ a ultrapassar os oito mil metros quadrados — 57% mais do que em 2019, a última vez que o evento se realizou presencialmente em condições normais.

Pelo menos 34% dos mais de mil oradores são mulheres, destaca a organização.

Também os investidores chegam às resmas: são pelo menos 1.081 vindos de 60 países com a intenção de encontrar startups na fase ‘early stage’. De acordo com a plataforma PitchBook, os investidores presentes na Web Summit têm portfólios que representam 30% do mercado de capital de risco este ano. Desses, 80% dizem que as tensões geopolíticas condicionam o impacto e sucesso das estratégias de investimento (mais 53% do que em 2020, antes da guerra na Ucrânia).

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