O empresário Mark Zuckerberg poupou mais de 40 milhões de dólares (cerca de 32 milhões de euros) por ter antecipado a queda das ações do Facebook, vendendo títulos antes da quebra registada na sessão bolsista do início desta semana.
As ações do Facebook registaram a maior quebra desde 2015, na segunda-feira, caindo 6,8%, para 172,56 dólares, depois de ter sido noticiado que a empresa de análise política Cambridge Analytica recolheu dados de 50 milhões de utilizadores da rede social, sem o seu consentimento. Durante um curto período na parte da tarde, a queda chegou a superar 8%.
Com esta evolução, o Facebook perdeu 35 mil milhões de dólares (cerca de 28,4 mil milhões de euros) e Zuckerberg viu a sua fortuna encolher em cinco mil milhões de dólares (cerca de quatro mil milhões de euros), mas podia ter sido, porque o fundador do Facebook tem vendido títulos antes da quebra.
Este ano, Mark Zuckerberg já vendeu 4,9 milhões de ações, recebendo cerca de 900 milhões de dólares (cerca de 730 milhões de euros), mas se tivesse vendido depois da desvalorização de 19 de março, teria recebido cerca de 855 milhões de dólares (cerca de 694 milhões de euros).
Assim, segundo os dados do regulador norte-americano do mercado de capitais (SEC, na sigla em inglês) e contas da agência de notícias Marketwatch, ter vendido ações antes da quebra valeu cerca de 40 milhões de dólares ao fundador e presidente-executivo do Facebook.
A porta-voz do Facebook, Vanessa Chan, informou que a venda de ações foi intencional, para financiar a Chan Zuckerberg Initiative, instituição filantrópica do empresário, criada em 2015.
Ano passo foi anunciado ainda que a intenção é vender pelo menos 6 mil milhões de dólares em ações do Facebook nos próximos 18 meses para financiar os projectos da instituição.
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com