De acordo com o Office Flashpoint da JLL, o departamento de Office Agency desta consultora esteve envolvido na colocação de 36% da área total absorvida no acumulado do ano, confirmando uma vez mais a sua posição de liderança neste mercado.
O estudo revela ainda que só em julho foram contabilizadas 20 operações concluídas, tendo sido colocados 9.235 m² de escritórios, evidenciando uma subida de 26% face a igual mês de 2016 e uma queda de 31% relativamente a junho. Havendo registo de apenas duas transações envolvendo espaços superiores a 1.000 m² – ambas no Edifício Pórtico, nomeadamente a mudança de escritórios da HCCM (1.500 m²) e a expansão das instalações da Labco (1.170 m²) – a área média por operação fixou-se nos 462 m² em julho, baixando face aos 634 m² registados em junho. Já para o acumulado do ano, durante o qual foram concluídas 149 operações, este indicador fixou-se nos 586 m². “Metade (50%) da área ocupada em julho localiza-se na Nova Zona de Escritórios, que abrange o eixo da 2ª Circular ao Campo Grande, passando por Sete Rios e Praça de Espanha, seguindo-se depois as zonas do CBD (Central Business District) e do Prime CBD com, respetivamente, 20% e 19% da área ocupada. No entanto, olhando para o acumulado do ano, o Corredor Oeste continua a destacar-se como o mais ativo, concentrando 26% da área colocada no mercado de Lisboa desde o início do ano, com o Prime CBD e a Nova Zona de Escritórios a concentrarem ambos fatias de 20%”, refere o Office Flashpoint.
A consultora adianta também que, na origem da procura, os setores mais representativos no mês de julho foram o de Serviços a Empresas (29%), seguido do de TMT’s & Utilities (24%). Já entre janeiro e o final de julho, quem liderou a procura foi o setor de TMT’s & Utilities, responsável por uma fatia de 21% da área ocupada, seguidos dos setores de Consultores e Advogados e Serviços Financeiros com, respetivamente, 19% e 18% do total.
Olhando para o tipo de operação, o Office Flashpoint sublinha que 49% da área ocupada em julho corresponde a absorção líquida, assegurada pelas operações motivadas pela necessidade de Expansão de Área (42%) e pela entrada de novas empresas na Região de Lisboa (7%). Os restantes 51% transacionados em julho dizem respeito à mudança de instalações. Esta última continua a ser o tipo de operação dominante em termos acumulados (61%), com as operações de expansão de área e a entrada de novas empresas na região a representar, respetivamente, 28% e 11% da absorção total deste ano.
Segundo a Colliers International, a relocalização do banco francês Natixis foi o maior negócio de escritórios que ocorreu este ano no mercado nacional e teve lugar na cidade do Porto.
A consultora revela que o mercado de escritórios do Porto parece ter saído da letargia em que esteve durante muitos anos, registando, não só, o maior negócio de escritórios do país, em 2017, como, também, mais dois negócios importantes, na ordem dos 2.000 m². Este crescimento tem vindo a ser impulsionado pela procura internacional, emergindo o Porto como destino equacionável, nas decisões de relocalização de empresas internacionais importantes.
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