Os Açores apresentaram este mês a candidatura a destino do turismo sustentável. 41 empresas assinaram a cartilha de sustentabilidade, em que o assumiram o compromisso de internalizar os objetivos do desenvolvimento sustentável, declarados pelas Nações Unidas, na gestão das suas empresas e organizações, e de concertar as suas estratégias com a imagem da região enquanto destino turístico de sustentabilidade.
A SREAT, o Grupo Sata e o Grupo Bensaude foram alguns dos organismos públicos e privados que se comprometeram, apresentando três objetivos tangíveis no desenvolvimento sustentável que irão trabalhar no próximo ano.
Em Lagoa, ilha de São Miguel, na conferência “Açores 2017: No Rumo do Turismo Sustentável”, Ana Mendes Godinho afirmou que Portugal, “500 anos depois de ter descoberto o mundo”, está “neste momento a ser descoberto por todos” e a ser “cada vez mais” um caso de estudo no setor do Turismo.
Nesse sentido, prosseguiu a governante, os Açores – que foram definidos por Ana Mendes Godinho, secretária de Estado do Turismo, como “a Nova Zelândia da Europa” – devem funcionar como “emblema” e “peça-chave” para o “turismo sustentável” que se pretende implementar em Portugal.
“Temos a ambição de ser o destino mais sustentável do mundo”, declarou a titular da pasta do Turismo, enumerando a sustentabilidade social, ambental e económica como peças dessa estratégia.
Também o presidente do governo dos Açores, Vasco Cordeiro, sublinhou que a certificação dos Açores pelo Conselho Global que estabelece padrões e critérios globais sustentáveis “é um bom objetivo, uma boa aposta e é sobretudo um bom desafio que deve mobilizar todos” na região.
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