“Jorge, é possível fazermos Alqueva no Ribatejo?”, perguntou o empresário Manuel Campilho ao especialista em planeamento hidráulico Jorge Froes, quando se deparou com escassez de água na sua Quinta da Lagoalva, em Alpiarça. A resposta foi: “Não só é possível, como é absolutamente indispensável, se quisermos continuar a ter disponibilidade de água em quantidade suficiente para manter viva a atividade agrícola de toda esta região”.
A história é relatada na edição deste sábado, 24 de fevereiro, do “Expresso”, que conta que o projeto por enquanto se designa Projeto Tejo — Aproveitamento Hidráulico de Fins Múltiplos do Tejo e Oeste e foi lançado oficialmente esta semana perante o secretário de Estado da Agricultura, Luís Vieira, o ex-ministro da Economia Augusto Mateus, entre outras figuras ligadas ao setor.
O investimento ronda os 4,5 mil milhões de euros – 1,99 mil milhões de euros para barragens, açudes, estações elevatórias e adutoras; 2,09 mil milhões de euros para estações elevatórias e redes de rega e 420 milhões de euros para drenagem, viário, elétrico, etc.-, mas pode gerar uma aposta dos privados da ordem dos 5 mil milhões de euros, de acordo com a mesma publicação.
Apesar de faltarem encontros com Marcelo Rebelo de Sousa e o ministério da Agricultura, a obra pode avançar arrancar a curto prazo com a construção do açude de Valada e de dois blocos de rega.
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