Carlos Rodrigues justificou essa decisão pela “necessidade de clarificar de uma vez por todas o relacionamento da companhia com a Madeira”.
O deputado social-democrata manifestou “estranheza” pelo facto de a empresa ter alimentado durante anos a teoria de que a linha para a Madeira era deficitária o que contrasta com declarações mais recentes que referem agora para uma “operação equilibrada” que ainda por cima “atua no mercado numa lógica de procura de lucro”. Idêntico pedido será feito à easyJet.
O deputado admite que as companhias possam recusar transmitir essas informações, mas “se o fizerem esse pode ser um argumento a ser usado em futuras negociações onde esses mesmos dados possam mesmo ser exigidos”.
Durante a audição, quarta-feira no Funchal, do vice-presidente da TAP para as áreas das vendas e distribuição, o líder parlamentar social-democrata afirmou ter ficado chocado com a afirmação de que a TAP atua na Madeira numa lógica de mercado.
“Isso é grave”, disse Jaime Filipe Ramos perante a insistência do membro da administração da companhia em recusar a existência, hoje, de quaisquer obrigações de serviço público para com a Madeira.
A teoria expressa pelo administrador da TAP foi a de que essa obrigação de serviço público não existe, dada a nova realidade empresarial, cuja gestão é da responsabilidade de privados, sem interferência do Estado.
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com