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Assembleia Legislativa pede à TAP e easyJet números da operação para a Madeira

O presidente da Comissão de Economia, Finanças e Turismo da Assembleia Legislativa confirmou que enviará à administração da TAP um pedido de informações sobre a operação da transportadora com a linha da Madeira.
23 Fevereiro 2017, 11h28

Carlos Rodrigues justificou essa decisão pela “necessidade de clarificar de uma vez por todas o relacionamento da companhia com a Madeira”.

O deputado social-democrata manifestou “estranheza” pelo facto de a empresa ter alimentado durante anos a teoria de que a linha para a Madeira era deficitária o que contrasta com declarações mais recentes que referem agora para uma “operação equilibrada” que ainda por cima “atua no mercado numa lógica de procura de lucro”. Idêntico pedido será feito à easyJet.

O deputado admite que as companhias possam recusar transmitir essas informações, mas “se o fizerem esse pode ser um argumento a ser usado em futuras negociações onde esses mesmos dados possam mesmo ser exigidos”.

Durante a audição, quarta-feira no Funchal, do vice-presidente da TAP para as áreas das vendas e distribuição, o líder parlamentar social-democrata afirmou ter ficado chocado com a afirmação de que a TAP atua na Madeira numa lógica de mercado.

“Isso é grave”, disse Jaime Filipe Ramos perante a insistência do membro da administração da companhia em recusar a existência, hoje, de quaisquer obrigações de serviço público para com a Madeira.

A teoria expressa pelo administrador da TAP foi a de que essa obrigação de serviço público não existe, dada a nova realidade empresarial, cuja gestão é da responsabilidade de privados, sem interferência do Estado.

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