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Ataque em Manchester: O que se sabe sobre o pior atentado em solo britânico desde 2005

As últimas informações avançadas pela imprensa internacional dão conta de que pelo menos 22 pessoas terão morrido e 64 continuam internadas. Nas últimas horas, foram detidos mais três suspeitos com alegadas ligações ao atentado.
24 Maio 2017, 11h23

Mais de vinte e quatro horas depois de um homem se ter feito explodir junto à Manchester Arena, após um concerto da cantora Ariana Grande, ainda há muito que falta saber. As últimas informações, que chegam da imprensa internacional, dão conta de que este se terá tratado do pior atentado terrorista desde os ataques de julho de 2005 em Londres.

As autoridades britânicas indicam que pelo menos 22 pessoas terão morrido e 64 continuam internadas, 20 das quais encontram-se em estado muito grave. Tratam-se na maioria de crianças e jovens com menos de 16 anos, que foram surpreendidas à saída do concerto com o atacante que detonou um engenho explosivo improvisado. Eram 22h33 de segunda-feira.

A polícia acredita que o bombista suicida se tratava de Salman Abedi, um cidadão líbio, de 22 anos, e terá morrido no local. Era o segundo mais novo de quatro irmãos e teria imigrado para o Reino Unido para fugir ao regime do ditador Muamar Kadafi. O ataque foi entretanto reivindicado pelo autoproclamado Estado Islâmico, que se referiu a Salman Abedi como um dos seus “soldados do califado”.

Apesar de tudo indicar que agiu sozinho, a prioridade das autoridades é certificarem-se de que não existem cúmplices. Pelo menos um homem de 23 anos foi detido para interrogatório em Chorlton, a sul de Manchester, por suspeita de envolvimento no ataque. Nas últimas horas, foram detidos mais três suspeitos com alegadas ligações ao atentado.

Na Manchester Arena estariam cerca de 21 mil pessoas. O nível de alerta do Reino Unido subiu para ‘crítico’ e a primeira-ministra britânica, Theresa May, diz que mais ataques podem estar iminentes. As forças policiais estão no terreno, com o objetivo de proteger zonas estratégicas, como o Parlamento, concertos e jogos desportivos.

O Reino Unido é o segundo país do Ocidente com mais combatentes nas fileiras do autoproclamado Estado Islâmico. Desde 2014, partiram para a Síria mais de 800 britânicos.

 

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