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Autoridades austríacas e Interpol investigam esquema Ponzi ligado a bitcoin

O suposto fundo privado de bitcoin, Optioment, oferecia a pequenos investidores retornos semanais de 4% e recompensas a quem trouxesse novos investidores. A justiça austríaca já terá dois suspeitos e estendeu as acusações à Alemanha, Dinamarca e Letónia.
16 Fevereiro 2018, 11h50

As autoridades austríacas pediram ajuda à Interpol para investigar um possível esquema Ponzi ligado a bitcoins, após centenas de queixas de fraude, desde finais do ano passado. As suspeitas recaem sobre uma empresa de transação de criptomoedas chamada Optioment (entretanto fechada) e a fraude poderá ter afetado mais de 10 mil pessoas e 115 milhões de dólares, de acordo com o jornal Die Presse.

Em Viena, já terão sido identificados dois suspeitos, mas ainda ninguém foi detido e as investigações foram alargadas também à Alemanha, Dinamarca e Letónia.

As autoridades suspeitam que a Optioment tenha atraído, pelo menos 700 pequenos investidores para eventos, onde prometia retornos semanais de 4% para quem investisse em criptomoedas, bem como recompensas para quem trouxesse novos investidores, segundo conta o Die Presse.

Apresentando-se como um fundo privado de bitcoin com sede na Costa Rica, a Optioment terá conseguido cumprir os pagamentos as promessas até novembro, altura em terá parado subitamente. O regulador financeiro austríaco terá formalizado a acusação contra o esquema Ponzi, no final de janeiro.

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